CONFIES criou uma agenda positiva a partir das principais propostas apresentadas nos dois encontros, medidas que já estão em ação para estimular o fomento do conhecimento, afirma Fernando Peregrino
Com apoio do MCTIC e da FINEP, o CONFIES realizou no início deste ano dois importantes encontros na tentativa de promover os fundos ‘endowments’ (ou patrimoniais) para universidades públicas e institutos federais – mecanismos de fomento regulamentados há um ano pela Lei 13.800/2019.
Os encontros realizados no Rio de Janeiro (06 de fevereiro) e em Maceió (28 de janeiro) superaram as expectativas dos organizadores, reunindo 223 pessoas, presencialmente, de todas as regiões do País, além de 104 que acompanharam pela TV CONFIES, que transmitiu o evento do Rio de Janeiro ao vivo. No total, 327 acompanharam os dois eventos.
Entidades presentes
Estiveram presentes aos dois encontros 52 fundações de apoio, 22 de universidades, além de institutos federais e centros de pesquisa. Participaram ainda representantes do BNDES, Embrapa, Sebrae e outras entidades.
Palestrantes
Os dois encontros reuniram, em comum, especialista em fundos patrimoniais e em gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS (Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social), consultoria Culturinvest, Fundação de Apoio vinculada à Universidade Federal do Ceará (FCPC/UFC), além do MCTIC e FINEP e representantes de Ministérios Públicos estaduais (MPs). Já no encontro de Alagoas também participaram representantes da Controladoria Geral da União (CGU).
Presença de autoridades
Entre outras autoridades presentes estiveram o presidente da FINEP, o general Waldemar Barroso, o reitor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Jadir Jose Pela, e o diretor do Departamento de Estruturas de Custeio e Financiamento de Projetos do MCTIC, Marcelo Gomes Meirelles, representando o ministro Marcos Pontes. A lista incluiu ainda com o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Jerônimo Rodrigues da Silva, do Instituto Federal de Goiás (IFG) e o procurador de Justiça, Keller Dornelles, da Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis).
Agenda Positiva
O CONFIES criou uma agenda positiva a partir das principais propostas apresentadas nos dois encontros, medidas que já estão ação na tentativa de contribuir com o fomento da ciência, tecnologia e inovação do País, explicou o presidente da entidade, Fernando Peregrino. “Precisamos viabilizar todas as 11 propostas em prol do desenvolvimento científico e tecnológico do País”, disse Peregrino.
A Receita Federal já atendeu um dos pontos da Agenda, ao desburocratizar a emissão de CNPJs para que as fundações de apoio possam acelerar a criação de fundos patrimoniais para a área de ciência e tecnologia, acrescentou Peregrino.
Incentivos fiscais necessários
Entre outros pontos da Agenda destaca-se a necessidade de implementação de incentivos fiscais para os doadores, tanto para pessoa física como jurídica. No decorrer do evento, a advogada Erika Spalding, sócia do escritório Spalding Sertori Advogados, em palestra, afirmou que a legislação brasileira que regulamentou a criação de fundos patrimoniais, infelizmente, veio deficiente, pelo fato de não ter incluído os incentivos fiscais aos doadores – vetados pelo presidente Jair Bolsonaro.
O consenso dos palestrantes é de que sem incentivos fiscais a legislação não trará o efeito desejado. Nesse caso, Erika mostrou que nos EUA, por exemplo, os maiores incentivos tributários são concedidos principalmente às pessoas físicas, público que respondeu por 68% do total US$ 427 bilhões doados aos fundos patrimoniais dos EUA em 2018, conforme os últimos dados da palestrante.
Fernando Peregrino participou do 2° Fórum sobre o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, na terça-feira, 18, na UFMT, em Cuiabá
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino criticou a “PEC dos Fundos” (187/2019) que prevê a extinção dos fundos públicos que asseguram recursos para ciência e a diversas outras áreas sociais prioritárias, como educação e meio ambiente, reduzindo ainda mais a capacidade de investimento público em setores essenciais para o desenvolvimento nacional. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fonte de fomento da inovação e desenvolvimento científico e tecnológico, está entre os ameaçados pela proposta.
“Essa PEC está sendo chamada de PEC do apocalipse porque destruirá os fundos públicos (em torno de R$ 200 bilhões) que hoje alimentam as políticas públicas, mas que depois servirão para pagar juros da dívida dívida pública e não à nação brasileira. Isso será devastador se aprovada”, alertou o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, em palestra de abertura do 2° Fórum sobre o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado na terça-feira (18), em Cuiabá (MT), pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), pelo Escritório de Inovação Tecnológica (EIT) e a Fundação Uniselva, com apoio do CONFIES.
O Fórum foi aberto pelo vice-reitor da UFMT, Evandro Soares, ao lado do presidente do CONFIES; da procuradora-chefe da Procuradoria Federal vinculada ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Diana Guimarães Azin; e do diretor-geral da Fundação Uniselva, Cristiano Maciel, entre outros.
Orçamento do CNPq
Peregrino criticou a redução do orçamento para a ciência brasileira. Apesar de o orçamento do CNPq apontar aumento de 11% na Lei Orçamentária de 2010, a rubrica para investimentos indica corte de 85%. Dessa forma, o presidente do CONFIES alertou que o Brasil há anos vem se transformando, cada vez mais, em um fornecedor mundial de matérias-primas, de commodities, de baixo valor agregado, em meio ao processo de desindustrialização.
“O Brasil, cada vez mais, está se tornando uma fazenda em plena era do conhecimento e da tecnologia ”, lamentou Peregrino que também voltou a criticar a burocracia dos órgãos de controle, que emperra o avanço do conhecimento nacional.
Com base em dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), Peregrino lamentou o fato de o Brasil continuar estagnado no comércio internacional, com participação pífia de 1,16% do total mundial, praticamente o mesmo percentual de 0,99% registrado há 40 anos, em 1980. Enquanto a China, que tinha participação semelhante à do Brasil há quatro décadas (0,99%), aumentou a fatia para 13,15% do comércio internacional no mesmo período, superando os Estados Unidos, com 9,12%.
Reconhecimento burocrático
A procuradora-chefe da Procuradoria Federal vinculada ao IFCE, Diana Guimarães Azin, reconheceu, em parte, a burocracia dos órgãos de controle e jurídicos sobre atividade científica e disse que a inovação do País é travada por um conjunto de fatores. Para ela, é preciso colocar em prática o Novo Marco Legal que flexibilizou a atividade de pesquisa.
“Tem a questão dos órgãos de controle que são burocráticos, mesmo, e ainda não se apropriaram do Novo Marco Legal. Temos também os órgãos jurídicos que têm burocratizado. Sabemos que as instituições de ensino, os órgãos de controle e os jurídicos ainda não se apropriaram do Novo Marco Legal, das normas que regulamentam a atuação da área de CT&I”, disse.
Diana defendeu ainda a utilização da Emenda Constitucional que permite o remanejamento e transferência de recursos para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). Ou seja, o pesquisador pode remanejar o recurso de custeio para investimento, exemplificou. “É importante que essas instituições se apropriem dessa situação como agentes transformadores de nossa sociedade”, declarou.
Já o presidente do CONFIES reclamou da dificuldade de aplicar o Marco Legal, exatamente, pela reação de setores da burocracia adeptos da ilusão de que “ quanto mais controle, mais eficiência”. “Se fosse assim a Petrobras não teria passado por tantos descaminhos”, afirmou.
O diretor-geral da Fundação Uniselva, Cristiano Maciel mediou parte do evento e destacou o trabalho do CONFIES em defesa das fundações de apoio e do desenvolvimento científico e tecnológico nacional. Para Maciel, o evento foi extremamente positivo para o fortalecimento da ciência e de discussões sobre inovação das instituições de ensino e das respectivas fundações de apoio. Além de palestras, o evento realizou as atividades do Grupo de Trabalho para Estudos sobre alteração da Lei de Inovação da Secretaria de Estado de CT&I (Seciteci-MT), com a participação de profissionais da Universidade do Estado de Mato Grosso.
▶As apresentações estão disponíveis no endereço https://tinyurl.com/wfemrck
▶ As fotos estão disponíveis em https://tinyurl.com/rv29bzc
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Viviane Monteiro
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O CONFIES criou uma agenda positiva para acelerar a implementação de fundos ‘endowments’ (doações de recursos) para universidades públicas e institutos federais – responsáveis por 95% das pesquisas científicas do País –, a partir do conteúdo extraído dos dois encontros realizados no início deste ano, com apoio do MCTIC e da Finep.
Fazem parte dessa agenda 11 propostas prioritárias – extraídas dos encontros que se realizaram em 28 janeiro, em Maceió (AL), e 06 de fevereiro, no Rio de Janeiro – a implementação dos incentivos fiscais aos doadores e a destinação de 1% das privatizações para os fundos patrimoniais das universidades, entre outras.
Download das Apresentações
Erika Spalding – Especialista em Fundos Endowments
Marcelo Meireles – Chefe de departamento de fundos do MCTIC
Keller Dornelles – PROFIS (MP) – Procurador de Justiça
Paulo Aragão – Especialista em Fundos de Investimentos pelo BACEN- FCPC (UFCE)
Cristiano Naves Garcia – Consultor da Culturainvest
Felipe Gelelete – Gerente de Fundos da FINEP
Renan Ferreirinha – Deputado
Fotos do Encontro
Acesse o nosso drive e faça o download das fotos dos encontros.
Fotos do 1º Encontro - Norte e Nordeste Fotos do 2º Encontro - SudesteSegundo o deputado Renan Ferreirinha, a legislação sancionada em janeiro viabilizará fundos patrimoniais para UERJ e as demais universidades estaduais do Estado do Rio de Janeiro. O presidente do CONFIES considerou a iniciativa do RJ extremamente positiva para área de CT&I
O Rio de Janeiro é o primeiro Estado a criar uma lei estadual regulamentando os fundos patrimoniais para projetos sociais, como educação, ciência, tecnologia, pesquisa, meio ambiente e cultura –, inspirada na Lei Federal 13800/2019. “Queremos mostrar que os fundos patrimoniais representam mais recursos, receita, desenvolvimento e valorização do tripé ensino, pesquisa e extensão”, disse o autor da legislação estadual nº 8718/2020, sancionada em 24 de janeiro, o deputado Renan Ferreirinha – que participou do II Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio às universidades públicas e institutos federais, nesta quinta-feira, 6, no Rio de Janeiro, realizado pelo CONFIES com apoio do MCTIC e da Finep.
O parlamentar também defendeu estímulos fiscais para os fundos patrimoniais do Rio de Janeiro, já que os fundos endowments deverão beneficiar a UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e as demais universidades estaduais, buscando captação de recursos para o financiamento do desenvolvimento científico e tecnológico do Rio, onde já existe um polo de ciência e tecnologia à espera de recursos para sua manutenção.
“Temos dois grandes desafios, o primeiro é de difundir a iniciativa para as instituições, especialmente para a nossas universidades públicas estaduais. O segundo é fazer entender que a ideia de fundo patrimonial não mina a autonomia universitária. Pelo contrário, vamos sempre preservar a autonomia universitária”, disse o parlamentar em resposta a questionamentos de reitores.
Experiência internacional
Ferreirinha é formado em Economia e Ciência Política pela Universidade de Harward, onde conseguiu uma bolsa de estudo financiada por ex-alunos da instituição norte-americana, os principais doadores de recursos ao fundo endowment que acumula capital de US$ 40 bilhões. A experiência pessoal com esse tipo de fundo fez com que ele trouxesse a ideia para Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino disse que a iniciativa do Estado do Rio de Janeiro é extremamente positiva, uma vez que a medida dissemina a ideia de endowments. “Esperamos que venha acompanhada de incentivos fiscais como deseja o autor, o deputado Ferrerinha”, acrescentou Peregrino.
Comitê de investimentos e autonomia universitária
A legislação prevê a existência de comitês de investimentos, que deverão recomendar aos conselhos as regras de utilização dos recursos, obrigatórios em fundos com patrimônio superior a R$ 5 mi. A lei proíbe que haja interferência na autonomia universitária didático-científica, financeira e patrimonial quando ações das universidades estaduais forem contempladas pelo fundo.
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“Estamos implementando a Lei (13.800) pela qual lutamos, embora mutilada pelo veto presidencial aos incentivos fiscais que iremos recuperá-los”, defendeu o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino. Já foram criados o Fundo Patrimonial COPPETEC, vinculado à UFRJ e COPPE; e o Fundo Patrimonial vinculado à Fiocruz e ao IBMP
O Brasil criou dois fundos ‘endowments‘ (fundos patrimoniais) vinculados a instituições de ciência e tecnologia desde que a Lei 13.800 foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, em janeiro do ano passado. Faltam, porém, benefícios tributários para atrair doadores para esses mecanismos. A declaração é do consultor da Culturinvest, Cristiano Naves Garcia, em palestra no II Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio às universidades públicas e institutos federais, realizada nesta quinta-feira, 6, no Rio de Janeiro, pelo Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), com apoio do MCTIC e da Finep.
Segundo Garcia, foram instituídos o Fundo Patrimonial COPPETEC, fundação vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e COPPE, em 19 de junho do ano passado; e o Fundo Patrimonial da Fiocruz e do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), no primeiro semestre de 2019. A Lei 13.800 permite que as fundações de apoio sejam gestoras de fundos patrimoniais.
“Já temos dois fundos endowments com carteira de projetos à espera de doações de recursos privados para o financiamento de projetos dessas instituições”, explicou Garcia. O especialista em fundos endowments defendeu a implementação de incentivos fiscais à legislação para estimular às doações de recursos privados, tanto de pessoas físicas como jurídicas, reforçando a árdua luta do CONFIES de que são necessários benefícios tributários para a filantropia do conhecimento. Os incentivos fiscais foram vetados pelo Palácio do Planalto.
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, mediando o encontro, afirmou que, apesar dos obstáculos, as fundações de apoio estão colocando a legislação em prática. “Estamos implementando a Lei (13.800) pela qual lutamos, embora mutilada, pelo veto presidencial aos incentivos fiscais que iremos recuperá-los”, defendeu. Para Peregrino, o número de fundos criados poderia ter sido maior se não fosse a burocracia para criá-los e também a falta de conhecimento sobre esses mecanismos no País.
Destino dos recursos
O consultor da Culturinvest informou que o modelo desses fundos endowments permite que os recursos sejam utilizados para o financiamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D), de bolsas de estudo e no desenvolvimento institucional.
Segundo Garcia, esses fundos foram criados com base no casamento entre a legislação 13.800 e o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. Conforme acrescentou, as regras dos fundos patrimoniais para promover o conhecimento e o desenvolvimento nacional são semelhantes às de fundos de investimentos regidos pela CVM, Comissão de Valores Mobiliários, vinculada ao Ministério da Economia.
Garcia informou ainda que o modelo de endowments permite a prestação de contas aos doadores de recursos aos projetos científicos e tecnológicos. “O foco é a captação de recurso, ou seja, o doador. Ele é o dono do recurso, então o fundo deve ser atrativo para ele. O dinheiro dele deve ser usado de forma transparente e essa doação pode ser usada pelo tempo definido no termo de doação entre as partes”, disse.
O modelo desses fundos obedece seis pontos, basicamente.
- Assembleia ou reunião do Conselho (nesse caso, as instituições precisam criar um regulamento especifico;
- Ato de constituição do fundo;
- Registro do regulamento;
- Obtenção do CNPJ na Receita Federal;
- Abertura do fundo;
6. Abertura da conta bancária;
Perfil de doadores
Conforme Garcia, no mundo, o perfil de doadores de recursos a esses fundos são institucional, filantrópico e autodoação por famílias riquíssimas. Citou o exemplo da Fundação Bill Fundação Bill e Melinda Gates, o maior fundo endowment do mundo, com capital de US$ 60 bilhões, superior ao fundo de Universidade de Harvard, com US$ 40 bilhões. Na prática, fundos patrimoniais são formados com doações de recursos privados que, aplicados no mercado financeiro (por exemplo, em fundos de investimento), permitem que os rendimentos auferidos do capital principal sejam revertidos em projetos sociais, como edução, ciência e tecnologia.
Assessoria de Comunicação Social do CONFIES
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Com apoio do MCTIC e Finep, o evento que se realiza pelo CONFIES a partir de 9hs desta quinta-feira, 06, no Windsor Florida Hotel, no Flamengo, reúne especialista em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS, consultoria Culturinvest e FCPC/UFC
O 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio às universidades públicas e institutos federais está sendo transmitido ao vivo pela TV CONFIES, disponível em https://tvconfies.confies.org.br/pages. Chamada de Netflix da ciência brasileira, a plataforma digital é do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica.
O evento, realizado pelo CONFIES, com apoio do MCTIC e da FINEP, iniciou-se às 9hs e terminará às 18hs desta quinta-feira, 06. A intenção dos organizadores é criar alternativas estáveis de fomento para os projetos de pesquisas das universidades, em meio à manutenção da crise da área da ciência, tecnologia e inovação.
“O objetivo do encontro no Rio de Janeiro será sensibilizar o poder público e a sociedade científica para construção de fundos de médio e de longo prazos, geridos pelas fundações de apoio, e para que sejam mantidos projetos de ciência e tecnologia, por meio de recursos privados doados”, explica o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino.
O evento se realiza no Windsor Florida Hotel, no Flamengo, reunindo especialista em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS (Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social), consultoria Culturinvest e FCPC/UFC, além do MCTIC e FINEP. (Ao lado direito está a programação do evento).
O 1º encontro sobre o tema aconteceu na última terça-feira, 28, em Maceió, onde foram selecionadas 10 propostas consensuais que devem ser amadurecidas no encontro do Rio de Janeiro, na tentativa de viabilizar e manter os projetos científicos conduzidos pelas instituições de ciência e tecnologia. Uma das propostas defende para os fundos patrimoniais das universidades 1% da receita de futuras privatizações de empresas, em processo pelo governo federal, seguindo o modelo que deu certo na República Theca. As 10 propostas estão disponíveis em: Encontro do CONFIES em Maceió indica 10 pontos consensuais para sucesso de fundos patrimoniais de universidades no Brasil.
Fundos patrimoniais
Os fundos patrimoniais, também chamados de endowments, estão previstos na Lei 13.800, sancionada em janeiro de 2019 pelo Palácio do Planalto. A aprovação dessa legislação é resultado de árdua luta do CONFIES, juntamente com as entidades de ciência e tecnologia, como SBPC, ANDIFES, ABC, CONIF, CONFAP e outras no Congresso Nacional.
Evento: 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio
Quando: Quinta-feira, 06 de fevereiro
Onde: Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro
Horário: de 9hs às 18hs
Organização: CONFIES
Apoio: MCTIC, FINEP
Assessoria de Comunicação Social
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O evento se realizará na quinta-feira, 06, pelo CONFIES, com apoio do MCTIC e da Finep, no Windsor Florida Hotel, no Flamengo, no Rio, com especialistas em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander e escritório Spalding Sertori
O 2º Encontro de Fundos Endowments para universidades públicas, a se realizará na quinta-feira, 06, pelo Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES) – com apoio do MCTIC e da FINEP – discutirá a implementação dos ‘endowments’ – ou fundos patrimoniais ou filantrópicos – como alternativas estáveis de fomento aos projetos de pesquisa e inovação de universidades públicas e institutos de pesquisa, em meio à manutenção da crise da ciência.
O evento se realizará de 9hs às 18hs no Windsor Florida Hotel, no Flamengo, no Rio.
“O objetivo do encontro será de sensibilizar o poder público e a sociedade científica para construção de fundos de médio e de longo prazos, geridos pelas fundações de apoio, e para que projetos de ciência e tecnologia sejam mantidos com recursos privados doados”, explica Peregrino.
O 1º encontro sobre o tema aconteceu no dia 28, de fevereiro, em Maceió, onde foram selecionadas 10 propostas consensuais para serem trabalhadas e colocadas em práticas em prol do desenvolvimento científico e tecnológico do País. As medidas serão amadurecidas no encontro do Rio de Janeiro, segundo o presidente do CONFIES. Entre os destaques está a proposta que defende para os fundos patrimoniais das universidades 1% da receita de futuras privatizações de empresas, em processo pelo governo federal, na tentativa de seguir o modelo que deu certo na República Theca, destaca Peregrino.
Enquanto o Brasil ainda tenta colocar em prática esses mecanismos, nos EUA, por exemplo, a universidade Harvard acumula US$ 40 bilhões de dólares em endowments, afirma. Na prática, fundos patrimoniais são formados com doações de recursos privados que, aplicados no mercado financeiro (por exemplo, em fundos de investimento), permitem que os rendimentos auferidos do capital principal sejam revertidos em projetos sociais atrelados às doações. Os fundos patrimoniais estão previstos na Lei 13.800, sancionada em janeiro de 2019 pelo Palácio do Planalto.
Especialistas
O evento reunirá especialistas em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS (Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social), consultoria Culturinvest, além de representantes do MCTIC e da FINEP que apoiam o evento.
Fundações de apoio
Catalizadoras de recursos para as pesquisas das universidades públicas e institutos de pesquisa, as Fundações de Apoio movimentam R$ 5 bilhões ao ano, adicionais ao orçamento da área. São instituições de direito privado regidas pela Lei nº 8.958/ 1994; instituídas pelo Código Civil, credenciadas pelo MEC e MCTIC e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais (MPs).
Serviço:
Evento: 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio
Quando: Quinta-feira, 06 de fevereiro
Onde: Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro
Horário: de 9hs às 18hs
Organização: CONFIES, MCTIC, FINEP
Apoio: Fundação COPPETEC
Assessoria de Comunicação Social
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Mais informações:
Faltam 4 dias para Rio sediar o 2º encontro do CONFIES sobre endowments para universidades
Com apoio do MCTIC e Finep, o evento, a se realizar no Windsor Florida Hotel, no Flamengo, reunirá especialistas em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS, consultoria Culturinvest e FCPC/UFC
Em meio à crise orçamentária da ciência, o Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES) realizará na quinta-feira, 06, no Rio de Janeiro, o 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio –, juntamente com o MCTIC e a FINEP. A ideia é discutir as facilidades e entraves presentes na legislação vigente para implementação dos fundos patrimoniais (ou filantrópicos) como alternativas estáveis de fomento para projetos de pesquisa e inovação de universidades públicas e institutos de pesquisa.
“O objetivo do encontro no Rio de Janeiro será sensibilizar o poder público e a sociedade científica para construção de fundos de médio e de longo prazos, geridos pelas fundações de apoio, e para que projetos de ciência e tecnologia sejam mantidos com recursos privados doados”, explica o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino.
O evento se realizará de 9hs às 18hs, no Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, onde serão reunidos especialistas em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS (Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social), consultoria Culturinvest e FCPC/UFC, além do MCTIC e FINEP.
O 1º encontro sobre o tema aconteceu na última terça-feira, 28, em Maceió, onde a presença de público, de 79 pessoas, superou as expectativas dos organizadores, totalizando 50 pessoas. Resultado semelhante deve acontecer no Rio de Janeiro, onde as expectativas, de reunir 120 pessoas, já foram superados, já que o sistema do CONFIES já registra 126 inscritos nesta segunda-feira, 03, de 16 Estados. Os interessados podem fazer as inscrições AQUI.
Fundos patrimoniais
Os fundos patrimoniais estão previstos na Lei 13.800, sancionada em janeiro de 2019 pelo Palácio do Planalto. A aprovação dessa legislação é resultado de árdua luta do CONFIES, no Congresso Nacional, juntamente com as demais entidades de ciência e tecnologia, como SBPC, ANDIFES, ABC, CONIF, CONFAP. Enquanto o Brasil tenta colocar em prática esses mecanismos, nos EUA, por exemplo, a universidade Harvard acumula US$ 40 bilhões de dólares em endowments, segundo o presidente do CONFIES.
Na prática, fundos patrimoniais são formados com recursos provenientes de doações privadas e que são aplicados no mercado financeiro (inclusive em fundos de investimento). Nesse caso, os rendimentos auferidos do capital são revertidos em projetos relacionados à finalidade social atrelada às doações.
O Encontro de Maceió elegeu 10 propostas consensuais que devem ser amadurecidas no encontro do Rio de Janeiro, na tentativa de viabilizar e manter os projetos científicos conduzidos pelas instituições de ciência e tecnologia pelos fundos patrimoniais. Entre os destaques está a proposta que defende para os fundos patrimoniais das universidades 1% da receita de futuras privatizações de empresas, em processo pelo governo federal, seguindo o modelo que deu certo na República Theca, conforme Peregrino.
Serviço:
Evento: 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio
Quando: Quinta-feira, 06 de fevereiro
Onde: Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro
Horário: de 9hs às 18hs
Organização: CONFIES, MCTIC, FINEP
Apoio: Fundação COPPETEC
Assessoria de Comunicação Social
Viviane Monteiro
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Conforme a sondagem, o segundo obstáculo é a falta de cultura para criação de um fundo com doações privadas para o desenvolvimento de atividades acadêmicas em instituições públicas
Um ano após a regulamentação dos fundos patrimoniais, uma sondagem do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica), divulgada nesta sexta-feira, 31, mostra que a falta de incentivo fiscal a doações de recursos para os chamados fundos ‘endowments’ é o principal obstáculo para implementação desses mecanismos nas universidades públicas do Brasil. Esse é um problema apontado por 95,5% das fundações de apoio entrevistadas.
A pesquisa foi realizada com 24 fundações de apoio que participaram do 1º encontro do CONFIES, com apoio do MCTIC e FINEP, sobre fundos patrimoniais para universidades públicas, na última terça-feira, 28, em Maceió (AL). O evento abriu a série de eventos regionais a serem realizados sobre o tema. O próximo será em 06 de fevereiro, no Rio de Janeiro. Abertas, as inscrições estão disponíveis AQUI.
A sondagem aponta que o aspecto cultural – ou seja, a falta de cultura no Brasil para criação de um fundo com doações privadas para o desenvolvimento de atividades acadêmicas em instituições públicas – é o segundo maior problema para criação dos endowments, apontado por 50% das fundações entrevistadas. Em seguida, a falta de visão de médio e de longo prazos do sistema, item correspondente a 45,8% do total entrevistado. A pesquisa identificou ainda que 20,8% das fundações atribuem os obstáculos à falta de gestão adequada.
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, disse que a pesquisa confirma o alerta de que é extremamente relevante que os incentivos fiscais sejam incorporados à Lei dos Fundos Patrimoniais (13.800/2019), estímulos que foram vetados pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro do ano passado.
Segundo Peregrino, esse veto matou a esperança para recuperação da ciência brasileira na atual conjuntura, por intermédio da regulamentação dos endowments, estratégicos para o fomento do conhecimento.
“Os fundos endowments só deram certo, exatamente, em países, como EUA, que adotaram incentivos fiscais para os fundos com doações privadas para instituições de ensino e onde tiveram outros estímulos públicos para atrair doações privadas”, disse.
Percentual das privatizações para os fundos
Nesse caso, o presidente do CONFIES também defende a destinação de 1% da receita de futuras privatizações de empresas, previstas pelo governo federal, para os fundos endowments das universidades, a exemplo do que aconteceu na República Theca. Esse pleito faz parte das 10 propostas consensuais que o CONFIES levantou no encontro de Maceió: Encontro do CONFIES em Maceió indica 10 pontos consensuais para sucesso de fundos patrimoniais de universidades no Brasil
Fundações de apoio
Catalizadoras de recursos para o sistema de ciência e tecnologia, as Fundações de Apoio movimentam R$ 5 bilhões ao ano. São instituições de direito privado regidas pela Lei nº 8.958/ 1994; instituídas pelo Código Civil, credenciadas pelo MEC e MCTIC e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais (MPs).
Assessoria de Comunicação Social
Viviane Monteiro
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2º encontro sobre fundos patrimoniais para universidades se realizará na próxima quinta-feira, 06 de fevereiro, de 9hs às 18hs, no Windsor Florida Hotel, no Flamengo, Rio de Janeiro
Depois do sucesso obtido, em Maceió, no 1º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio, o CONFIES se prepara para realizar o 2º encontro sobre o tema na próxima quinta-feira, 06 de fevereiro, de 9hs às 18hs, no Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas AQUI.
Com organização do CONFIES, o evento que tem o apoio do MCTIC e da FINEP, reunirá especialista em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS (Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social), consultoria Culturinvest e FCPC/UFC, além do MCTIC e FINEP.
A expectativa do CONFIES é de reunir 120 pessoas. Até agora o sistema já registra 111 inscritos, devendo também superar as expectativas iniciais, como aconteceu em Maceió, onde se reuniram 79 pessoas, acima de 50 previstas.
Fundos patrimoniais
Os fundos patrimoniais, também chamados de endowments, estão previstos na Lei 13.800, sancionada em janeiro de 2019 pelo Palácio do Planalto. A aprovação dessa legislação é resultado de árdua luta do CONFIES, juntamente com as entidades de ciência e tecnologia, como SBPC, ANDIFES, ABC, CONIF, CONFAP e outras no Congresso Nacional.
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino fez um balanço do 1º encontro e disse que o evento marcou a corrida pela busca de novas fontes de fomento para pesquisas científicas na atual conjuntura, de crise aguda da ciência. O Encontro de Maceió elegeu 10 propostas consensuais que já estão sendo trabalhadas e aprimoradas em prol do desenvolvimento científico e tecnológico do País (veja AQUI). Uma delas é batalhar para direcionar aos fundos 1% da receita de futuras privatizações de empresas, em processo pelo governo federal, seguindo o modelo bem sucedido na República Theca.
“Assim como em Maceió, o objetivo do encontro no Rio de Janeiro será sensibilizar o poder público e a sociedade científica para construção de fundos de médio e de longo prazos, geridos pelas fundações de apoio, e para que sejam mantidos projetos de ciência e tecnologia, por meio de recursos privados doados”, explica o presidente do CONFIES, Peregrino.
Fundações de apoio
Catalizadoras de recursos para o sistema de ciência e tecnologia, as Fundações de Apoio movimentam R$ 5 bilhões ao ano. São instituições de direito privado regidas pela Lei nº 8.958/ 1994; instituídas pelo Código Civil, credenciadas pelo MEC e MCTIC e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais (MPs).
Evento: 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio
Quando: Quinta-feira, 06 de fevereiro
Onde: Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro
Horário: de 9hs às 18hs
Organização: CONFIES
Apoio: MCTIC, FINEP e fundações
Assessoria de Comunicação Social
Viviane Monteiro
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