O Marco Legal é uma conquista significativa para flexibilidade da atividade de pesquisa e o dinamismo da inovação do Brasil, defende o presidente do CONFIES

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino reclamou da dificuldade na implementação do Marco Legal da área da ciência e tecnologia para facilitar o desenvolvimento científico e tecnológico do País. Peregrino defendeu a execução da nova legislação – na abertura da LIVE, realizada nesta quarta-feira (16) com a titular da Secretaria de Controle Externo da Educação do TCU (Tribunal de Contas da União), Vanessa Lopes de Lima; e o diretor da Área de Universidades do TCU, Leandro Santos de Brum.

Peregrino destacou, entre outros pontos, que a aprovação do Marco Legal foi uma conquista significativa para flexibilidade da gestão da atividade de pesquisa e o dinamismo da inovação do Brasil.

“ Esse é um momento difícil, porque a crise orçamentária assola o nosso setor, tivemos um grande corte no orçamento de nossas universidades, de 16%, atingindo a ciência e a tecnologia. O nosso Ministério (Ciência e Tecnologia e Inovação), a Finep e, por conseguinte, a pesquisa; todos estamos sofrendo com essa crise orçamentária”, disse Peregrino.

Ele acrescentou: “A falta de implementação do Novo Marco Legal e da permanência da velha burocracia sobre a gestão da pesquisa agravam mais ainda. O que os cientistas reclamam é do controle burocrático e da falta de entendimento sobre a atividade de pesquisa. Isso atrapalha o País.”

Peregrino lembrou que o País patina entre a 62ª e a 67ª posição do ranking mundial da inovação, atrás de países como o México, Chile e Costa Rica, ainda que o Brasil ocupe a 12ª posição na produção científica. “Precisamos melhorar a interação entre universidades e empresas”, defendeu.

TCU

A titular da Secretaria de Controle Externo da Educação do TCU, Vanessa, afirmou que o diálogo pode ajudar a enfrentar as dificuldades. Segundo ela, o TCU está atento aos gargalos das disfunções burocráticas que prejudicam as pesquisas e vem realizando ações para aperfeiçoar a administração pública para minimizar esses entraves, citando a recente Resolução 315/2020 e outros normativos internos do TCU.

Já o diretor da Área de Universidades do TCU, Brum, defendeu mais a transparência dos processos e citou que a plataforma Mais Brasil busca simplificar as atividades fins a partir da automatização dos processos, fator que deve ampliar automaticamente a transparência de todas as operações. Os presentes concordaram em manter o canal que foi criado hoje entre o TCU e o CONFIES.

“QUARTA COM O CONFIES”

O evento online de hoje, chamado de “QUARTA COM O CONFIES”, em analogia ao dia de sua realização, faz parte de um ciclo de palestras preparatórias ao 3º Encontro Nacional das Fundações de Apoio –, que será 100% online nos dias 11 e 12 de novembro.

No próximo encontro, na quarta-feira 23 de setembro, o CONFIES vai apresentar propostas de indicadores, com intuito de ampliar a transparência nas atividades das fundações de apoio.

FUNDAÇÕES DE APOIO

O CONFIES reúne 88 fundações de apoio que gerenciam mais de 20 mil projetos de pesquisas de mais de 130 universidades públicas e institutos federais de pesquisa e ensino. Credenciadas pelo MEC e MCTI, essas instituições de direito privado são instituídas e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais.

A LIVE, na íntegra, desta quarta-feira está disponível em: https://www.facebook.com/watch/live/?v=694923304441275&ref=watch_permalink

(Assessoria de imprensa)

O chamado de “QUARTA COM O CONFIES” faz parte de um ciclo de palestras preparatórias ao 3º Encontro Nacional das Fundações de Apoio –, que será 100% online nos dias 11 e 12 de novembro

O CONFIES realizará na próxima quarta-feira (16), às 10 horas, mais uma live com intuito de discutir temas de interesse das fundações de apoio e da área de ciência, tecnologia e inovação.

O evento online, chamado de “QUARTA COM O CONFIES”, em analogia ao dia de sua realização, faz parte de um ciclo de palestras preparatórias ao 3º Encontro Nacional das Fundações de Apoio –, que será 100% online nos dias 11 e 12 de novembro.

Sob a coordenação do presidente do CONFIES, Fernando Peregrino,  também diretor da COPPETEC, a 2ª live desse ciclo terá como palestrantes a titular da Secretaria de Controle Externo da Educação do TCU (Tribunal de Contas da União), Vanessa Lopes de Lima; e o diretor da Área de Universidades do TCU, Leandro Santos de Brum.

TEMA

Entre os temas, serão discutidas a falta de aplicação do Marco Legal pelos órgãos públicos; a inflexibilidade e a burocracia na gestão da pesquisa. O evento será transmitido pelo Faceook do CONFIES, disponível em: https://bit.ly/32k9vS8

O CONFIES reúne 88 fundações que gerenciam mais de 20 mil projetos científicos por ano conduzidos por mais de 130 entidades apoiadas, entre universidades públicas e institutos federais de ensino e pesquisa.

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O debate da próxima quarta-feira (16) será com membros do TCU (Tribunal de Contas da União), o que marcará o 2º evento de um ciclo de palestras preparatórias para o 3º CONFIES, a se realizar nos dias 11 e 12 de novembro

A primeira “live” do evento pré 3º CONFIESCongresso Nacional das Fundações de Apoio, realizada nesta quarta-feira (9) foi marcada pelos desafios para implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa será mais uma legislação a ser colocada em prática pelas fundações de apoio, gestoras de mais de 20 mil projetos científicos das universidades e institutos federais.

Mediado pelo presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, o tema foi discutido pelos palestrantes Evandro Maroni Gonçalves, matemático e gerente de Tecnologia e Informação (TI) da FIOTEC, fundação vinculada à Fiocruz, e Mariel Bräscher Elizeire, assessora de compliance da Fundmed, fundação médica do Rio Grande do Sul.

PAPEL DA NOVA AGÊNCIA

O palestrante da Fiotec, Gonçalves, iniciou o debate e destacou o papel da recém-criada Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), aprovada e regulamentada em 26 de agosto, que, segundo disse, será responsável pela fiscalização, divulgação e aplicação de penalidades, na nova legislação.

COMPLEXIDADE

Gonçalves chamou a atenção para confusão no âmbito da implementação da LGPD, uma vez que o prazo de vigência acabou sendo alterado em razão da pandemia. O prazo inicial era agosto de 2020. Contudo, entre idas e vindas na tramitação do processo da nova legislação, a expectativa é de que a LGPD comece a vigorar ainda este ano, enquanto que as questões referentes às sanções e penalidades, em agosto de 2021. Isso porque a Medida Provisória nº 959, outro ponto que alterou a legislação, deve ser sancionada nos próximos dias.

FUNÇÕES TÉCNICAS

Outros fatores que merecem atenção na nova legislação, conforme Gonçalves, são os pontos que tratam das funções de “operador” e “controlador” dos dados pessoais. Para ele, é fundamental que essas questões técnicas sejam bem definidas e esclarecidas o quanto antes, para evitar conflitos no âmbito da nova legislação. Isso porque as fundações gerenciam informações de mais de 20 mil projetos científicos e tecnológicos das entidades apoiadas e, que portanto, possuem milhares de informações guardadas em softwares e outras ferramentas.

“A definição de quem é o controlador e o operador é importante, porque existe uma relação de subordinação e quando houver algum tipo de problema ou incidente haverá tratamentos diferenciados”, explicou.  Nesse caso, a avaliação do gerente de TI, da FIOTEC, é de que o controlador e o operador terão de trabalhar em  uma sintonia significativa para facilitar o entendimento dos processos.

Gonçalves acrescentou que a nova legislação estabelece ainda uma terceira função técnica: a do “encarregado” que, por definição na lei, é a pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

TENDÊNCIAS EXTERNAS

Já a palestrante Mariel Bräscher Elizeire afirmou que a nossa legislação, originária da União Europeia, surgiu para atender exigências do mercado para proteção de dados pessoais. Segundo ela, o mercado terá de se adequar à nova legislação e traçou as seguintes orientações no processo de implementação da LGPD.

PASSO A PASSO

1 – Entendimento da legislação
2 – Mapeamento (processos e informações envolvidas)
3 – Mapeamento (dados pessoais)
4 – Regulamentos (políticas e instrumentos normativos)
5 – Implementação (planos de ação)
6 – Análise de riscos (impactos e probabilidades)
7 – Operação (monitoramento)

OBJETIVO DA LGPD

O objetivo dessa lei federal é trazer segurança jurídica a respeito de dados pessoais que são compartilhados na internet. A lei se aplica a diversos segmentos que atuam online, desde e-commerce a redes sociais, passando inclusive por organizações governamentais e sociais.

PREVIAS PARA O 3º CONGRESSO NACIONAL DO CONFIES

O debate virtual desta quarta-feira faz parte de um ciclo de palestras online, chamado de “Quarta com o CONFIES” – preparatório para o 3º Encontro Nacional das Fundações de Apoio, encontro 100% online a se realizar nos dias 11 e 12 de novembro. O presidente do CONFIES considerou positiva a primeira prévia do encontro nacional e disse que o evento desta quarta-feira superou as expectativas ao reunir quase 600 pessoas.

CONVERSA COM O TCU NA PRÓXIMA QUARTA

O debate da próxima quarta-feira será com a titular da Secretaria de Controle Externo da Educação do TCU (Tribunal de Contas da União), Vanessa Lopes de Lima; e com o Diretor da Área de Universidades do TCU, Leandro Santos de Brum.

O 1º debate está disponível em: https://www.facebook.com/watch/live/?v=330318994719085&ref=search

(Assessoria de imprensa)

A 1ª palestra acontecerá na próxima quarta-feira (09/09) sob o tema: Lei Geral de Proteção de Dados e as Fundações de Apoio

A Diretoria Executiva do CONFIES (Conselho das fundações de apoio de universidades públicas e institutos federais) decidiu realizar um  ciclo de palestras online preparatórias para o 3º Encontro Nacional das Fundações de Apoio, a se realizar nos dias 11 e 12 de novembro, pela plataforma digital.

Esses mini eventos online acontecerão a partir da próxima quarta-feira (09/09), às 10 horas, quando se realizará a primeira palestra sob o tema: Lei Geral de Proteção de Dados e as Fundações de Apoio. Ministrarão esse debate os especialistas Evandro Maroni Gonçalves, da Fiotec, fundação vinculada à Fiocruz, e Mariel Bräscher Elizeire, assessor de compliance da Fundmed, fundação médica do Rio Grande do Sul.

EVENTO 100% ONLINE

Essa será a primeira vez que o Congresso Nacional do CONFIES será 100% online, em decorrência da pandemia de covid-19. A intenção dos organizadores é manter as medidas de distanciamento social na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus. Essas são consideradas as medidas mais eficientes, na atual conjuntura, para evitar o aumento da curva de contágios, em meio à corrida da ciência para o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a pandemia de Covid-19.

A decisão para se realizar palestras preparatórias do 3º Congresso Nacional das Fundações de Apoio foi tomada nesta sexta-feira (04/09) pela Diretoria Executivo do CONFIES, em reunião virtual.

Assessoria de Comunicação Social
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Segundo os cálculos do CONFIES, essa área perderá investimentos de R$ 6,9 bi em cinco anos, dos quais R$ 4,6 bilhões serão perdidos imediatamente

O presidente do CONFIES (Conselho das Fundações de Apoio às pesquisas nas universidades e institutos federais), Fernando Peregrino alerta sobre os impactos negativos da MP 998/2020 nos recursos para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

A estimativa é de que a medida tirará R$ 6,9 bilhões desse setor ao longo dos próximos cinco anos desmontando toda a estrutura de P&D do País. Segundo os cálculos do CONFIES, imediatamente, essa área perderá R$ 4,6 bilhões, enquanto que outros R$ 2,3 bilhões serão perdidos em cinco anos.

“Isso é grave. Essa denúncia já vínhamos fazendo desde abril. Grupos inteiros e seus projetos de pesquisa das universidades que tornaram esse país um dos mais promissores em tecnologia de fontes de energia limpa e alternativas virão abaixo”, alerta Peregrino.

Segundo Peregrino,  as fundações que têm contratos e convênios com o setor sofrerão um forte abalo. “São estimados em mais de R$ 6 bilhões o tamanho do desvio de recursos. Essa é uma ameaça real ao desmonte dessa área”.

Editada pelo governo federal, a MP que tira recursos da área de P&D para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), foi publicada na madrugada de quarta-feira (2) no “Diário Oficial da União (DOU). Essa medida, na prática, altera a Lei nº 9.991, de 34 de julho de 2000, em que as empresas do setor de energia elétrica têm a obrigação de investir 1% ao ano, no mínimo, da receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico.

Assessora de Comunicação Social
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Defensor assíduo de fundos patrimoniais para o fomento da ciência nacional, o presidente do CONFIES defende o aperfeiçoamento da legislação e incentivos fiscais para que esses importantes instrumentos possam atrair as doações privadas 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizará nesta quarta-feira (02), às 10 horas, mais uma rodada de debate virtual sobre os fundos patrimoniais. O tema do terceiro painel do 1º Webinário de Fundos Patrimoniais será “Questões jurídicas relacionadas aos fundos patrimoniais – endowments.

O Webinário de Fundos Patrimoniais do MCTI acontece em quatro etapas. O primeiro painel aconteceu na quarta-feira de 19 de agosto, da qual participou o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino. Na ocasião, Peregrino falou sobre a experiência do fundo patrimonial endowment criado pela Fundação COPPETEC, fundação de apoio vinculada à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da qual é diretor.

O Ministério defendeu, no primeiro encontro, que os fundos patrimoniais são instrumentos que podem alavancar recursos privados para o fomento da ciência brasileira, em meio a novas ameaças de corte no orçamento público para 2021.

INCENTIVOS FISCAIS

Também defensor assíduo dos fundos patrimoniais para o fomento da ciência nacional, o presidente do CONFIES defendeu incentivos fiscais para que esses importantes instrumentos possam atrair as doações privadas. Peregrino também recomendou um aperfeiçoamento da legislação dos Fundos Patrimoniais, para estimular mais a criação desses fundos para o financiamento do conhecimento.

A Lei dos Fundos Patrimoniais (13.800/2019) permite que as fundações de apoio, entre outras entidades, sejam gestoras de fundos patrimoniais da área de ciência, tecnologia e inovação.

O último painel do 1º Webinário dos Fundos Patrimoniais se realizará na quarta-feira seguinte (dia 9), conforme a programação disponível AQUI.

Saiba mais sobre o 1º Webinário MCTI de Fundos Endowments

Assessoria de imprensa

(O texto foi corrigido às 17h0 de terça-feira, 01 de setembro)

3ª edição do maior encontro nacional das Fundações de Apoio de universidades públicas e institutos federais acontecerá nos dias 11 e 12 de novembro

Pela primeira vez, o CONFIES realizará pela internet o Encontro Nacional das Fundações de Apoio, em 2020. A 3ª edição do maior encontro nacional do setor, que será virtual, tem nova data marcada: nos dias 11 e 12 de novembro (quarta e quinta-feira). A expectativa dos organizadores é de reunir um público recorde no evento deste ano.

Com essa decisão, o objetivo dos dirigentes das fundações de apoio é manter as medidas de distanciamento social na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus. Essas são consideradas as medidas mais eficientes, na atual conjuntura, para evitar o aumento da curva de contágios, em meio à corrida da ciência para o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a pandemia de Covid-19.

Um dos temas para o Encontro, sugerido pelo presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, é o cenário pós-pandemia e os efeitos da Covid-19 sobre as fundações e o sistema de ciência, tecnologia e inovação do Brasil.

Promovido todo ano pelo CONFIES, o Encontro Nacional das Fundações de Apoio deste ano será conduzido em parceria com a FUNDMED, fundação médica do Rio Grande do Sul, que tem  expertise na realização de eventos virtuais. O CONFIES reúne 88 fundações distribuídas pelo País.

FUNDAÇÕES DE APOIO

Catalisadoras de recursos para as universidades públicas e institutos federais, as Fundações de Apoio são elos estratégicos para alavancar recursos públicos e privados para ciência brasileira, área essencial para o desenvolvimento de qualquer nação. Regidas pela Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, o segmento movimenta cerca de R$ 5 bilhões ao ano (adicionais ao orçamento do Tesouro Nacional para ciência) e gerenciam mais de 22 mil projetos científicos em todo País.

Assessoria de imprensa
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“Não quero ser pessimista, mas precisamos fazer uma aliança entre as universidades e as fundações para que, juntos, possamos rechaçar a insistente burocracia que impera e que vai destruir o nosso País”, destaca o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino

Os desafios para o enfrentamento da burocracia excessiva da máquina pública na ciência, do novo coronavírus e do período pós-pandemia, de ameaças a novos cortes no orçamento das universidades públicas, além da falta de sintonia entre as políticas de inovação e econômica. Esses foram alguns dos principais pontos do debate virtual, realizado entre o CONFIES, a Universidade Federal de Pernambuco e a FADE, fundação de apoio da UFPE.

O debate sobre o tema “O contexto atual das fundações de apoio no Brasil” foi mediado pelo reitor da UFPE, o professor Alfredo Gomes, o vice-reitor, Moacyr Araújo, e o secretário-executivo da FADE, o professor Artur Coutinho.

Palestrante do encontro, o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino defendeu a intensificação de parcerias entre as fundações e as universidades na tentativa de superar os problemas e estimular a inovação no Brasil.

“Não quero ser pessimista, mas precisamos fazer uma aliança entre as universidades e as fundações para que, juntos, possamos rechaçar a insistente burocracia que impera e que vai destruir o nosso  País”, disse Peregrino. “A burocracia brasileira está matando gente nesta pandemia. No Rio de Janeiro, por exemplo, foram dois meses para construir um hospital de campanha, quando a engenharia faria em 10 dias. Temos de lutar contra a burocracia como um fator estratégico para fomentar a pesquisa e inovação na universidade”, acrescentou o presidente do CONFIES.

O reitor da UFPE, o professor Alfredo Gomes destacou a parceria entre a fundação FADE e a universidade que, segundo ele, é fundamental para conduzir o processo de inovação na entidade. A burocracia, porém, representa um gargalo, segundo afirmou.

“Temos novas descobertas científicas, pessoal altamente treinado, conhecimento e expertise estabelecidos e, no meio disso, temos a burocracia e a falta de políticas que nos coloca, como País, em uma condição de atraso na indústria de transformação.  Como nós, universidades e fundações poderemos criar um ecossistema de gestão para carrear a pesquisa e inovação?”, disse o reitor.

O secretário-executivo da FADE, Arthur Coutinho destacou a pauta positiva do CONFIES que, entre outros pontos, cita a luta pela redução da burocracia e a implementação de alguns projetos em tramitação. “O tempo do pesquisador é muito precioso para ser desperdiçado com a burocracia”, declarou.

MARCO LEGAL DE CT&I

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino defendeu a implementação do Marco Legal para reduzir burocracia na ciência e defendeu estímulo à inovação no setor industrial.

“Não vamos construir um sistema de ciência e tecnologia sem a colaboração do mundo econômico e industrial, do governo e de todas as três esferas públicas. Como é possível ter uma política de inovação sem uma política econômica atrelada à ela?”, afirmou Peregrino. “O Brasil é um país que só exporta commodities, não tem fomento à indústria. Isso é uma maluquice. Daqui a 20 anos teremos o mesmo índice de inovação, sem avanços”, estimou.

ESTÍMULO FISCAL

O presidente do CONFIES defendeu ainda a aprovação do projeto de lei (2306/2020) que permite incentivos fiscais a projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para o combate à pandemia. Indiretamente, essa proposta deve estimular doações privadas aos chamados fundos patrimoniais, cuja legislação foi sancionada sem esse importante mecanismo, conforme Peregrino.

Ao mesmo tempo, Peregrino considerou fundamental que os Estados estabeleçam isenção do Imposto Incidente sobre Causa Mortis e Doações (ITCMD) para estimular doações de recursos privados às pesquisas científicas locais, seguindo o exemplo do Rio de Janeiro.

“Eu acredito nos endowments para alavancar recursos para ciência e tecnologia. Todas as fundações de apoio precisam criar esses fundos patrimoniais e pedir que seus Estados adotem a isenção desse imposto sobre as doações de recursos para as universidades”, defendeu Peregrino.

PAPEL DAS FUNDAÇÕES

Para o titular do CONFIES, é necessário que as fundações de apoio tenham um ambiente de negócios mais favorável a fim de alavancar recursos para ciência.

Segundo Peregrino, as fundações de apoio mobilizam R$  5 bilhões ao ano, o equivalente a 50% dos recursos de custeio e de capital destinado às instituições federais de ensino (IFES). Ou seja, são recursos para bolsas de estudo, aquisição de materiais e equipamentos e obras e instalação de laboratórios.

“Não é uma quantia desprezível para que não haja políticas de favorecimento a essas fundações. Somente a minha fundação (COPPETEC) captou no ano passado R$ 430 milhões para o financiamento à atividade de pesquisa da UFRJ, mais do que os recursos de custeio do Tesouro Nacional para mesma universidade”, disse Peregrino.

“Não vamos desanimar se enfrentarmos restrições a recursos públicos; vamos brigar por eles, ao mesmo tempo em que as fundações de apoio são instrumentos que podem atrair mais capital privado para complementar os recursos do Tesouro Nacional”.

O debate na íntegra está disponível em: liveCONFIES_FADE-UFPE

(Assessoria de imprensa)

O evento é uma iniciativa do CONFIES,  da Universidade Federal de Pernambuco e da fundação de apoio da UFPE

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino concederá nesta  terça-feira (25) uma palestra virtual sobre o tema: O contexto atual das fundações de apoio no Brasil. O evento, a se realizar amanhã às 14 horas, uma iniciativa do CONFIES,  da Universidade Federal de Pernambuco e da FADE, fundação de apoio da UFPE.

O evento será mediado pelo reitor da UFPE, o professor Alfredo Gomes, e o secretário-executivo da FADE, o professor Artur Coutinho. A transmissão ao vivo da palestra acontecerá pela plataforma Google Meet. Para acompanhar o evento amanhã,  às 14 horas, basta acessar o  endereço: https:meet.google.com/fig-kvmt-axt .

(Assessoria de comunicação)

 

No 1º Webinário MCTI de Fundos Endowments, presidente do CONFIES cobra incentivos fiscais aos fundos patrimoniais

1º encontro virtual sobre fundos patrimoniais do MCTI

Em meio a novas ameaças de corte no orçamento público para 2021, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes afirma que os fundos patrimoniais (endowments) são instrumentos que podem alavancar recursos privados para o fomento da ciência brasileira.

“O orçamento parece uma cachoeira que vem caindo desde 2013, o que dificulta muito o trabalho e o desenvolvimento de atividades e projetos do setor”, disse Pontes, na abertura do 1º Webinário MCTI de Fundos Endowments, realizado nesta quarta-feira (19). “Na situação em que o País se encontra sabemos que teremos dificuldades para o orçamento da União em 2021 e as soluções para apoiar projetos específicos são os fundos endowments”.

Para o ministro, a ciência, tecnologia e inovação são o tripé que sustenta o desenvolvimento de todos os países desenvolvidos, principalmente em tempos de crises. “Para sair das crises e recuperar a economia existe um investimento em ciência, tecnologia e inovação”, declarou.

Pontes reconhece que a recuperação da economia brasileira passa também pelos investimentos em ciência e tecnologia. “No momento como esse, com todos os impactos da pandemia, seja na saúde das pessoas e na perda de vidas, os nossos cientistas, pesquisadores e o Ministério estão trabalhando incessantemente para encontrar soluções e combater o vírus”, destacou. “Também temos a parte de tecnologia e inovações que são essenciais para resolver os problemas da pandemia e para recuperação do País. E essa recuperação passa pelos investimentos”, acrescentou Pontes.

CONFIES
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, um dos palestrantes do evento, disse que os incentivos fiscais são essenciais para os fundos patrimoniais atraírem as doações privadas e defendeu um aperfeiçoamento da legislação dos Fundos Patrimoniais.

A discussão do 1º Webinário dos Fundos Patrimoniais realizado pelo MCTI está disponível AQUI

Assessoria de imprensa

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O CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – é uma associação civil com personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos que agrega e representa centenas de fundações afiliadas em todo o território nacional.

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