Em apoio à mobilização nacional em defesa da ciência realizada por diversas entidades científicas, promovem o Ato Pernambucano, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade Católica de Pernambuco, o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e a Universidade Católica de Pernambuco, com a participação de Reitores (a) e Vice-Reitores(a).
Também se juntarão ao ato representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
Também a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco (Secti), Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Academia Pernambucana de Ciência (APC), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE), parlamentares da bancada pernambucana, entre outras instituições que ainda estão confirmando presença.
Cortes
Sem investimentos no setor, a ciência e a pesquisa brasileira foram duramente impactadas por uma decisão do Ministério da Economia, que, por meio do Ofício SEI Nº 438/2021/ME, que retirou o crédito suplementar de R$ 690 milhões – aproximadamente 90% dos recursos para ciência.
A sociedade brasileira tem constatado respostas na resolução de problemas no enfrentamento à pandemia pela COVID-19, no entanto os investimentos públicos em Ciência e Tecnologia que resultam em desenvolvimento e a soberania do país, não estão na agenda governamental.
Os cortes precisam ser revertidos pelo Congresso Nacional pois colocam em risco a agência nacional de pesquisa, o CNPq, patrimônio estratégico do Brasil, impactando imediatamente o Edital Universal do CNPq, que promove fortalecimento e consolidação dos Grupos de Pesquisa e apoia os laboratórios de pesquisa, espalhados pelo país.
As bolsas de pesquisa, de iniciação científica até o pós-doutorado, que não têm expectativa de ampliação do quadro geral, também estariam inviabilizadas; além de cerca de R$ 2 bilhões do FNDCT que seguem pendentes de destinação, que prejudicam o desenvolvimento científico do Brasil.
Este contexto de corte orçamentário está na contramão de estratégias adotadas por qualquer país que busca vencer uma crise sem precedentes com iniciativas de retomada de crescimento econômico, essenciais no movimento de retomada pós-pandemia. A desvalorização do setor e do desenvolvimento científico, provoca a saída de especialistas em nosso território e destrói a capacidade competitiva do país em trabalhar na fronteira do conhecimento humano. As atuais e futuras gerações sofrerão todos os efeitos.
Fonte: Ufrpe