“Estou trabalhando e participando de um momento muito importante em defesa da democracia e em apoio à lisura do processo eleitoral e à Justiça Eleitoral”, disse o professor Carlos Ari Sundfeld, titular da Faculdade de Direito da FGV de São Paulo, na abertura do Fórum Nacional do CONFIES
Um dos articuladores da Carta aos Brasileiros em defesa da democracia do Brasil, o professor Carlos Ari Sundfeld, titular da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, afirmou que o ato marcado para 11 de agosto na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) é também uma tomada de posição pela valorização da ciência, da educação e das universidades.
“Estou trabalhando e participando de um momento muito importante em defesa da democracia e em apoio à lisura do processo eleitoral e à Justiça Eleitoral. Ontem divulgamos uma primeira lista de apoio à carta aos brasileiros e brasileiras em defesa desses valores, do Estado Democrático de Direito, e que está aberta para novas adesões no site da Faculdade de Direito da USP”, disse Ari Sundfeld ao participar nesta quarta-feira 27, da abertura do Fórum Nacional do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica), o primeiro evento hibrido do Conselho após 2 anos de pandemia e que se realiza na fundação Coppetec, que apoia a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“É uma união de pessoas de várias áreas em defesa de um valor fundamental para o Brasil, que é a democracia, que é especialmente importante para valorização da ciência, do ensino e da universidade”, acrescentou.
No evento, Ari Sundfeld pediu apoio de todos à essa mobilização. “Essa é uma coincidência feliz. Eu posso me dirigir a todos vocês para pedir apoio a isso, fazendo um aproveitamento dessa oportunidade tão simpática”.
Na mediação do Fórum, o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino parabenizou Ari Sundfeld por esse trabalho cidadão.
O professor titular da Faculdade discorreu ainda sobre a trajetória das fundações de apoio de direito privado que apoiam as universidades públicas e institutos federais de ensino com a gestão pública; e a relação dessas fundações com a gestão pública.
Ele lembrou da criação das fundações de apoio, na década de 1960, quando começaram surgir timidamente as organizações sociais (OS) para apoiar o Estado em áreas como saúde e ciência e tecnologia, por exemplo. Em função do “êxito” obtido, as fundações de apoio da atividade de pesquisa das universidades e institutos ganharam uma legislação específica, a Lei 8.958/1994, para dar mais segurança jurídica ao modelo dessas fundações e para assegurar o “desenvolvimento” das próprias IFES e ICTs.
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