Gerente de T.I da Fundação Fiotec (RJ) abordou o papel da tecnologia na gestão das fundações de apoio
As últimas décadas trouxeram mudanças expressivas no nosso cotidiano, especialmente no que diz respeito à inovação tecnológica. Essa rápida transformação causada pela integração de tecnologias digitais em diversos aspectos de nossas vidas é o que denomina-se de disruptura digital, uma realidade que vai além da simples adoção de tecnologias. Trata-se de uma redefinição do cotidiano, dos comportamentos e inclusive dos modelos de negócios. Esse foi o foco de discussão da oficina “Disruptura Digital – Estratégias de Transformação Digital, IA, Data & Science”, realizada no dia 1º de dezembro durante a programação do 6º CONFIES.
Ministrada por Evandro Maroni, gerente de Tecnologia da Informação da Fiotec (RJ), a oficina buscou demonstrar a importância de que as fundações de apoio se conscientizem e se adaptem a essa realidade, que, segundo ele, representa uma mudança cultural. “A tecnologia deve estar na sala de estar da organização, fazendo com que ela assuma o protagonismo”, afirmou.
Utilizando como referência o relatório da Gartner, uma das maiores empresas de pesquisa tecnológica do mundo, Maroni apresentou tendências do mercado que merecem atenção, como a Plataform Egineering, que é a disciplina de construir e operar plataformas internas de self service que servem como base para a construção de outras aplicações e serviços. Isso significa construir um sistema tecnológico robusto para servir como base para a construção de outros sistemas.
Segundo Maroni, as inovações tecnológicas devem ser utilizadas para otimizar o valor entregue pela equipe humana, estabelecendo um tecido conectivo que otimiza o uso de tecnologia inteligente, analisa a força de trabalho e aprimora habilidades para acelerar e escalar a construção de talentos.
Por fim, Maroni apresentou um trecho do vídeo “Porque a Inteligência Artificial ainda não é amplamente adotada?”, que aborda as potencialidades da IA e as questões ainda enfrentadas, como customização em cauda longa, ou seja, a capacidade de personalizar soluções para atender a uma ampla variedade de necessidades específicas, e as ferramentas de low code e no code, que são abordagens de desenvolvimento de software que visam simplificar e acelerar o processo de criação de aplicações.
(Marília Almeida – Fundação RTVE)