Em sua participação, o Diretor Científico do CNPq defendeu a importância de valorizar o trabalho das fundações de apoio na produção científica do Brasil
“O dinamismo que temos na ciência brasileira seria impossível se não fossem as fundações de apoio”, disse o Diretor Científico do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Olival Freire Júnior, na noite de ontem (4ª-feira, 29 de novembro) na abertura do 6º Congresso Nacional do CONFIES, espaço da Finatec/UnB, em Brasília. Esse é o 1º congresso totalmente presencial do CONFIES após a pandemia.
Em sua participação, o Diretor Científico do CNPq defendeu a importância de valorizar o trabalho das fundações de apoio na produção do conhecimento produzido pelas universidades públicas e demais instituições de ciência e tecnologia do Brasil.
“Na prática, dizemos que 80% do conhecimento neste País são produzidos em instituições públicas. Mas nem sem sempre dizemos que esse modelo de produção de conhecimento científico e tecnológico seria possível sem a participação ativa das fundações de apoio”, afirmou.
Freire Júnior comparou o trabalho das fundações de apoio ao de operários. “Não querendo exagerar na minha comparação. A relação das fundações com o edifício da ciência brasileira é um pouco parecida com a relação dos operários que construíram as pirâmides egípcias (África). Admiramos as pirâmides egípcias, mas esquecemos do sangue e do suor que existem na construção daquelas belezas que resistiram ao tempo”.
O Diretor Científico do CNPq defendeu ainda a eliminação de gargalos no arcabouço jurídico que ainda existem no ambiente da ciência. “A minha expectativa é de que vocês saiam daqui com uma proposição que possa ser levada às universidades, aos órgãos de fomento e às entidades científicas para que possamos soltar as amarras que travam o desenvolvimento da ciência brasileira”
(Assessoria de imprensa/Viviane Monteiro)