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A visita do presidente do CONFIES, Antônio Fernando de Souza Queiroz, foi acompanhada pela diretora executiva da Funape, Sandramara Matias Chaves, e pelo assessor de comunicação da entidade, Saulo de Castilho;
A diretora executiva da Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (RTVE), Silvana Coleta, e a diretora geral da TV UFG, Vanessa Bandeira, receberam na sede da entidade em Goiânia (GO), na última quinta-feira (24), o presidente do CONFIES, Antonio Fernando de Souza Queiroz.
Durante a visita, ele pôde conhecer a trajetória e as instalações da sede da RTVE, que abriga também a TV UFG, emissora educativa e cultural de concessão da entidade.
A ocasião também representou uma oportunidade para troca de experiências sobre projetos e captação de recursos para fundações de apoio e emissoras educativas.
Criada em 1996, a RTVE é uma fundação de apoio à Universidade Federal de Goiás e administra projetos de ensino, pesquisa, extensão de diferentes áreas.
Desde 2009, a Fundação RTVE possui a concessão da TV UFG, uma emissora educativa e cultural, que abrange Goiânia e outras cidades de Goiás em sinal aberto ou a cabo e oferece diversos serviços relacionados à produção audiovisual, como vídeos institucionais e transmissões ao vivo via web.
A visita foi acompanhada pela diretora executiva da Funape, Sandramara Matias Chaves, e pelo assessor de comunicação da entidade, Saulo de Castilho.
(Assessoria de imprensa da Fundação RTVE)
Na solenidade de abertura, o Presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica, Antonio Fernando Queiroz, representou o CONFIES e a FAPEX, fundação de apoio à UFBA

Geológos criticam política de desinvestimento da Petrobras na Bahia, na cerimônia de celebração de 65 anos do IGEO/UFBA
A necessidade de uma reversão na política de desinvestimento da Petrobras na Bahia, conduzida pelo governo Bolsonaro, foi um dos temas debatidos por Geólogos, em evento, que se realizou na semana de 29 de maio a 02 de junho/2023, recepcionado pelo Instituto de Geociências (IGEO), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Sob o tema “Introdução à Geopolítica do Petróleo”, o curso, presencial e gratuito, fez parte das atividades comemorativas dos 65 anos do IGEO e dos 70 anos da Petrobras.
O governo anterior vendeu a refinaria baiana Landulpho Alves (RLAM) ao fundo árabe Mubadala, a batizando de Refinaria Mataripe, interrompendo projetos de pesquisa e ocasionando impactos profundos na economia do Estado, pioneiro na exploração e produção de petróleo e gás no Brasil.
Aberto a estudantes de graduação, professores universitários e da Rede Estadual de Ensino e profissionais das Geociências e áreas correlatas, o curso foi ministrado pela Geóloga e Vice-Presidente de Comunicação da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), Patrícia Laier. Juntamente com os Geólogos Guilherme Estrella, ex-Diretor de Exploração da Petrobras, considerado um dos “pais” do projeto de exploração do pré-sal no Brasil; e Antônio José Rivas, ex-Gerente Geral da Unidade de Exploração e Produção da Bahia (UN-BA).
No primeiro dia desse importante encontro, na segunda-feira, 29 de maio, o Presidente do CONFIES, Antonio Fernando Queiroz, representou a FAPEX, fundação de apoio da UFBA, e o CONFIES.
Diretor da FAPEX, Queiroz é Pesquisador e Professor Titular do Departamento de Oceanografia do IGEO e Coordenador de projetos de pesquisa financiados tanto por organismos públicos de fomento (como FINEP, CNPq, CAPES, FAPESB) como pelas petrolíferas, entre elas a Petrobras, a Queiroz Galvão (hoje ENAUTA) e a Shell.
A Professora do IGEO e Coordenadora do Curso de Geologia da UFBA, Ana Virginina, que fez parte da Comissão Organizadora do evento, lembrou que os cursos de Geologia no Brasil foram criados logo após o início das atividades da Petrobras, com a finalidade de atender à demanda da petrolífera na exploração e produção de petróleo no País.
A Geóloga lamentou, entretanto, as ações na área de petróleo pelo governo anterior. Ela criticou, por exemplo, pontos da Lei nº 14.440, de 2 de setembro 2022, originária da chamada MP da sucata –, que instituiu o Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar). Segundo cálculos do CONFIES, a nova legislação que alterou 4 leis, retira cerca de R$ 3 bilhões anuais da pesquisa científica e tecnológica da área de petróleo e gás para o desmanche de caminhões velhos.
Comissão Organizadora
O evento foi promovido pela Associação de Engenheiros da Petrobras, Núcleo Bahia (AEPET BA); pela Associação Baiana de Geólogos (ABG), Núcleo Bahia Sergipe; pela Sociedade Brasileira de Geologia; pelo Diretório Acadêmico de Geologia e pela “Comissão 65 anos Geologia UFBA”, com o patrocínio da empresa Mútua- BA.
Entre os objetivos do encontro destacaram-se o papel de disseminar conhecimento sobre a indústria do petróleo e a importância da Petrobras para o Brasil. Alguns dos temas abordados no decorrer da reunião foram: história da exploração de petróleo no País; o pré-sal e a importância dos campos gigantes de petróleo; demanda e produção de petróleo no Brasil e no mundo; a destruição e as possibilidades de reconstrução do Sistema Petrobras, dentre outros.
Atendimento à imprensa
comunicacao@confies.org.br
Para o presidente do CONFIES, Antônio Fernando Queiroz, o encontro na Capital Federal será extremamente importante para discutir as pautas do novo governo voltadas para o terceiro setor, que incluem as fundações de apoio à pesquisa científica e tecnológica do País

Crédito: EBC
Esse será o 1º fórum regional das fundações de apoio à pesquisa no atual governo federal. O tema central será: Foco e o papel das Fundações de Apoio sob a ótica da reforma da legislação do Terceiro Setor previstas no novo governo.
O Presidente do CONFIES, Antônio Fernando Queiroz, considera fundamental realizar esse encontro na Capital Federal, para discutir as pautas do novo governo voltadas para o terceiro setor, que incluem as fundações de apoio à pesquisa científica e tecnológica do país.

Crédito: Finatec
O Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Antônio Augusto Junho Anastasia, é um dos nomes confirmados para o encontro, além da previsão de outros ministros ou representantes do Ministério da Educação (MEC) e da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Tradicionalmente, o CONFIES realiza todos os anos encontros regionais paralelamente ao Congresso Nacional das Fundações de Apoio. Nos últimos cinco anos, o congresso anual tem se realizado em Brasília, enquanto os eventos regionais acontecem em regiões escolhidas em todo início de ano pela Diretoria do Conselho.
Fundações de apoio à pesquisa
O CONFIES reúne hoje 98 fundações de apoio distribuídas por mais de 150 IFES e ICTs, entre universidades públicas e institutos federais de ensino e pesquisa.
No ano passado, essas fundações gerenciaram cerca de R$ 9 bilhões da atividades de pesquisa conduzidas por essas instituições. O montante superou os R$ 8 bilhões em 2021. Hoje essas fundações de apoio gerenciam mais de 20 mil projetos de pesquisa científica e tecnológica.
Assessoria de comunicação
Viviane Monteiro
61 98374-7656

Em apoio à mobilização nacional em defesa da ciência realizada por diversas entidades científicas, promovem o Ato Pernambucano, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade Católica de Pernambuco, o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e a Universidade Católica de Pernambuco, com a participação de Reitores (a) e Vice-Reitores(a).
Também se juntarão ao ato representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
Também a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco (Secti), Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Academia Pernambucana de Ciência (APC), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE), parlamentares da bancada pernambucana, entre outras instituições que ainda estão confirmando presença.
Cortes
Sem investimentos no setor, a ciência e a pesquisa brasileira foram duramente impactadas por uma decisão do Ministério da Economia, que, por meio do Ofício SEI Nº 438/2021/ME, que retirou o crédito suplementar de R$ 690 milhões – aproximadamente 90% dos recursos para ciência.
A sociedade brasileira tem constatado respostas na resolução de problemas no enfrentamento à pandemia pela COVID-19, no entanto os investimentos públicos em Ciência e Tecnologia que resultam em desenvolvimento e a soberania do país, não estão na agenda governamental.
Os cortes precisam ser revertidos pelo Congresso Nacional pois colocam em risco a agência nacional de pesquisa, o CNPq, patrimônio estratégico do Brasil, impactando imediatamente o Edital Universal do CNPq, que promove fortalecimento e consolidação dos Grupos de Pesquisa e apoia os laboratórios de pesquisa, espalhados pelo país.
As bolsas de pesquisa, de iniciação científica até o pós-doutorado, que não têm expectativa de ampliação do quadro geral, também estariam inviabilizadas; além de cerca de R$ 2 bilhões do FNDCT que seguem pendentes de destinação, que prejudicam o desenvolvimento científico do Brasil.
Este contexto de corte orçamentário está na contramão de estratégias adotadas por qualquer país que busca vencer uma crise sem precedentes com iniciativas de retomada de crescimento econômico, essenciais no movimento de retomada pós-pandemia. A desvalorização do setor e do desenvolvimento científico, provoca a saída de especialistas em nosso território e destrói a capacidade competitiva do país em trabalhar na fronteira do conhecimento humano. As atuais e futuras gerações sofrerão todos os efeitos.
Fonte: Ufrpe
O Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica realizará nesta semana o Workshop 2021 CONFIES-Nordeste. O evento será gratuito e on-line.
A primeira etapa do debate será nesta terça-feira, a partir de 16HS15. A outra etapa do evento será na quinta-feira, 21, a partir de 16HS.
As inscrições ainda estão abertas. Clique AQUI para se inscrever:
O objetivo dos organizadores é discutir pontos que possam melhorar o ambiente da pesquisa científica e tecnológica do Brasil; e também a relação entre fundações de apoio e as respectivas instituições apoiadas, como universidades públicas e institutos federais de ensino e pesquisa.
Confira a programação:
19/10
16:15 – Abertura
16:15-17:30 – O processo de transformação digital das empresas e fundações de apoio
17:45-19h – O processo de implantação da LGPD
21/10
16-17:15 – A relação das Fundações com as IFES
17:15-17:30 – intervalo
17:30-18:45 – O mundo ESG: o que as fundações têm a ver com isso?
18:45-19h – Encerramento
(Assessoria de imprensa)
Para a pesquisadora, medidas de combate à atual pandemia perdem de 7 a 1 para a pandemia de 1918
A pesquisadora, historiadora e escritora, Lilia Schwarcz, analisou as medidas adotadas para o combate à covid-19 e comparou a atual pandemia com a da Gripe Espanhola, em 1918, que atingiu o Brasil, assim como o coronavírus. Segundo ela, a política de controle da covid-19 perde de 7 a 1 para a da pandemia de 1918.
“O que não aconteceu em 2018 e tem acontecido, agora, nesta pandemia, é o negacionismo por parte do Estado”, disse ela no último painel do I Encontro Norte das Fundações de Apoio – I ENFAP, realizado pelo CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica), na quinta-feira, 24 de junho.
Sob a mediação do presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, a escritora falou sobre “Como será o mundo no pós-pandemia”, e dividiu a mesa de debate com o pesquisador Carlos Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz.
Embora a história das duas pandemias seja estranhamente repetida, Lilia recorda que em 1918 nenhuma autoridade pública “referendou” medicamentos, disponíveis no mercado, como milagre para cura da Gripe Espanhola. “Em 2020 autoridades políticas estão, sim, referendando isso”, criticou a historiadora, que lançou recentemente o livro “A Bailarina da Morte” (a respeito da Gripe Espanhola, traçando um paralelo que aponta inúmeras similaridades da pandemia de 1918 com a do Coronavírus, de 2020).
Tanto em 1918, como em 2021, a desigualdade foi um fator para compreender a disseminação da doença”, afirmou. “A desigualdade gera mais desigualdade”, continuou. Tanto em 1918 como em 2020, Manaus padeceu enormemente, como as notícias da época e as atuais demonstram.
O que 1918 tem a nos dizer no presente?
“Diria para vocês que, em termos de solidariedade, nós involuímos”. Os jornais de 1918 traziam notícias sobre a abertura das igrejas, sobre movimentos coletivos – 2020 começamos bem, falando sobre solidariedade, falando em ‘novo normal’, uma expressão preconceituosa”, segundo a pesquisadora. “Novo normal para quem?”, perguntou, “já que os vulneráveis estão ainda mais vulneráveis?”
Segundo Lilia, um das respostas à gripe espanhola foi a criação do Ministério da Saúde, que representou um divisor de águas na década de 30, “embora não signifique muito atualmente”. A crise, ainda segundo ela, é política, moral e de saúde. “Na Medicina, o paciente em crise é grave, mas não caiu no abismo. Estamos assim, numa ‘área de fronteira’, entre o abismo e salvação”. A pesquisadora ainda abriu espaço para uma reflexão a respeito de nosso sistema político. “O que eu gosto mesmo é o lugar da cidadania. A cidadania é uma franquia da Democracia. É hora de ouvir a Ciência, aprender com ela. ‘A mentira’, dizia um provérbio grego, ‘viaja em superstições’. A verdade viaja num casco de tartaruga e nós estamos nessa viagem”, finalizou.
“A Ciência tem que sair da gaveta e ir para a calçada“
Carlos Gadelha, da Fiocruz, economista, falou em seguida, sobre como a Economia é uma ação social e de saúde pública, num período em que essa ciência se insere. “A conjuntura atual nunca refletiu tanto as características estruturais da nossa sociedade”, disse Gadelha, que revelou que 75% das doses [de imunizante] distribuídas estão concentradas em apenas 10 países. “Neste momento, a vacina reflete desigualdade. Há nações excluídas, pela incapacidade tecnológica e científica de absorver a vacina. Quanto mais fortes a gente for em Ciência e Tecnologia, mais teremos condições de contribuir globalmente”.
O pesquisador convidou os presentes a refletirem sobre concentração social e que ricos ficaram mais ricos – “em plena pandemia!”, frisou.
“Os Sistemas científico e tecnológico brasileiro estão sem respirar”, afirmou, explicando que boa parte das nações globais estão investindo nessas áreas, numa redefinição de trajetória. Gadelha também lembrou que o próprio SUS vive uma crise respiratória, quando ele foi concebido para ser um Sistema que é patrimônio da sociedade brasileira.
No campo das vacinas, o Brasil montou a maior estrutura, vide as participações do Instituto Butantã e da Fundação Oswaldo Cruz. Numa provocação, Gadelha afirmou que o papel das fundações é dialogar, de maneira mais direta, com a sociedade – “esse diálogo é central à nossa sobrevivência”. Há que se ter mais apoio e não a criminalização da atuação das Fundações de apoio.
O debate na íntegra está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=d1KkICokpU4
Viviane Monteiro/ CONFIES
Lorena Filgueiras/ Fadesp
Abertura do I Encontro Norte das Fundações de Apoio (I ENFAP/CONFIES) faz homenagem às milhares de famílias brasileiras enlutadas pela pandemia
Luto pelas quase 505 mil vidas perdidas para a Covid-19. Foi solidarizando-se às milhares de famílias brasileiras enlutadas que o I Encontro Norte das Fundações de Apoio (I ENFAP/CONFIES) iniciou na tarde desta quarta-feira, 23.
O presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), Fernando Peregrino abriu oficialmente o evento, que em sua primeira edição regional, ocorre virtualmente, como exige o cenário pandêmico.
Peregrino ressaltou tratar-se do maior encontro da história do CONFIES, por conseguir reunir todos estados (além do Distrito Federal) do Brasil. “Eis um fato inédito”, enfatizou. Ao saudar as mais de 70 Fundações afiliadas presentes no encontro virtual (e quase 800 inscritos), o titular do CONFIES procedeu à apresentação dos componentes da mesa de abertura: o ex-ministro e secretário executivo da Iniciativa para a C&T no Parlamento ( ICTP.br), Celso Pansera; o diretor executivo da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP), Roberto Ferraz Barreto, a Reitora da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Marcele Pereira; e o Reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Emmanuel Tourinho.
Pansera declarou-se muito satisfeito em poder dirigir-se ao público das fundações, ressaltando a importância desse segmento à garantia de Instituições de Ensino Superior mais sustentáveis e proveitosas. Ao desejar um bom congresso a todos, passou a palavra a Roberto Ferraz Barreto, atual diretor Norte do CONFIES e diretor executivo da FADESP (UFPA), organizadora do evento. Barreto começou seu discurso agradecendo a participação das fundações da Região do Norte – bem como citou todas as suas entidades/Instituições apoiadas. Ele ainda ressaltou a importância da construção coletiva de parte da programação do I ENFAP/CONFIES.
O Reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, saudou todos os participantes do I ENFAP/CONFIES. Tourinho, que é ex-presidente da ANDIFES, relembrou as inúmeras lutas ao lado de Fernando Peregrino e parabenizou o diretor-presidente da FADESP por sua gestão, pautada pelo fortalecimento e ampliação da UFPA.
“Parabenizo a FADESP e o CONFIES pela realização desse evento. Apesar do atual cenário tão difícil, com tantos óbitos injustificados, conseguimos nos manter ativos, fazendo acontecer eventos que são importantes à comunidade, de luta pela Ciência. A FADESP tem sido importante na luta pela defesa da Ciência, Tecnologia e Educação Superior e ao desenvolvimento da própria UFPA. Quando a FADESP nasceu, a UFPA tinha 7 cursos de pós-graduação e aproximadamente 15 mil alunos. Hoje, são aproximadamente 50 mil alunos e a Universidade está presente em mais 70 municípios do Pará. São 145 cursos de mestrado e doutorado e a FADESP atuou diretamente nessa expansão”.
A abertura do I ENFAP/CONFIES está disponível na íntegra no site oficial do evento: AQUI
Um dos nomes confirmados para o evento, o cientista e pesquisador da Fiocruz, Carlos Gadelha diz que a pandemia de covid-19 está revelando que a área da ciência, tecnologia e inovação é essencial não apenas para o desenvolvimento de uma nação, mas para o direito à vida
Na semana em que o Brasil supera a terrível marca de 500 mil óbitos pela covid-19, pesquisadores e gestores de projetos de pesquisa discutem, nesta quarta-feira (23) e quinta-feira (24), os gargalos da ciência, tecnologia e inovação do País – no I Encontro Norte das Fundações de Apoio (ENFAP), evento a se realizar nesses dois dias pelo CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica).
A abertura do evento será hoje às 16h30. A programação está disponível no site oficial: enfapconfies.org.br. As inscrições continuam abertas. Para se inscrever e acompanhar o debate basta acessar a página oficial do evento.
Um dos nomes confirmados para o evento, a escritora, historiadora e pesquisadora Lilia Schwarcz apresentará as perspectivas para superação da pandemia com o olhar na história de eventos similares, como a da Gripe Espanhola. Também estará presente o cientista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Gadelha, integrante do comitê de vacinas da instituição e é membro do Conselho Diretor do FNDCT, o principal fundo de fomento da ciência brasileira. Ele falará sobre os gargalos e as perspectivas para o desenvolvimento de um complexo científico e tecnológico de fármacos para defesa da sociedade frente às novas variantes ou novos patógenos que podem aparecer no futuro.
Gadelha destaca a importância do conhecimento e afirma que a pandemia de covid-19 está revelando que a área da ciência, tecnologia e inovação é essencial não apenas para o desenvolvimento de uma nação, mas para o direito à vida.
“O futuro que se avizinha é um futuro de alto risco, porque a distância da capacidade científica entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos está aumentando; e se a gente não tiver capacidade de investimento em ciência, tecnologia e inovação – no período pós-pandemia o mundo será mais desigual e excludente –, o Brasil estará ameaçado em sua trajetória de desenvolvimento e na própria defesa da vida de sua população”, analisa Gadelha.
CIÊNCIA NA AMAZÔNIA
No encontro, nesta quarta-feira, pesquisadores discutirão ainda a pesquisa na região da Amazônia, as ameaças à floresta e o projeto Amazônia 4.0 que propõe o uso da ciência para produção de uma bioeconomia sustentável, além de mecanismos fiscais para investimentos em pesquisa e na região da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
INSCRIÇÕES
Trata-se de um evento on-line e gratuito e aberto ao público externo: professores universitários, jornalistas interessados em cobrir pautas, além de alunos. Para participar é preciso fazer a inscrição pelo site oficial do evento (enfapconfies.org.br ). Lá está disponível também a PROGRAMAÇÃO.
BUROCRACIA NA PESQUISA
Outro ponto a ser discutido pelos palestrantes será a confusa relação entre as fundações de apoio e suas apoiadas com base na Lei 8958. Conforme o CONFIES, 90 fundações apoiam mais de 130 instituições públicas de ensino e pesquisa, entre universidades e institutos federais.
Segundo dados do próprio Tribunal de Contas da União (TCU), existem surpreendentes 20 termos de entendimentos para que as fundações de apoio se relacionem com essas instituições de ciência, tecnologia (ICTs), representando um gargalo burocrático na gestão da atividade de pesquisa científica e tecnológica do Brasil.
O encontro abordará ainda as frustrações dos pesquisadores com o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, criado em 2016 exatamente para reduzir a burocracia na pesquisa; o papel do Ministério da Educação na renovação do Decreto 7423, medida que pode facilitar a atuação das fundações de apoio na gestão das pesquisas, mas que a própria burocracia a impede de ser atualizada. Além de novas formas de atuação das fundações de apoio à pesquisa como entidades privadas que viabilizam políticas públicas. Também será discutido o projeto Rota 2030, vinculado ao Ministério da Economia, gerido pela Fundação Fundep, em parceria com o CONFIES.
Assessoria de imprensa
Viviane Monteiro – CONFIES: (61) 98374.7656
Lorena Filgueiras – FADESP: (91) 99149.4957
Brena Marques – FADESP: (91) 98480.2061
Um dos nomes confirmados para o evento, o cientista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Gadelha que integra o comitê de vacinas da instituição, destaca que a pandemia de covid-19 escancara que a área da ciência, tecnologia e inovação é essencial não apenas para o desenvolvimento do país, mas para o direito à vida
Na semana em que o Brasil supera a terrível marca de 500 mil óbitos pela covid-19, pesquisadores e gestores de projetos de pesquisa discutem, nesta quarta-feira (23) e quinta-feira (24), os gargalos da ciência, tecnologia e inovação do País – no I Encontro Norte das Fundações de Apoio (ENFAP), evento a se realizar nesses dois dias pelo CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica).
A abertura do evento será hoje às 16h30. A programação está disponível em: enfapconfies.org.br
Um dos nomes confirmados para o evento, a escritora, historiadora e pesquisadora Lilia Schwarcz apresentará as perspectivas para superação da pandemia com o olhar na história de eventos similares, como a da Gripe Espanhola. Também estará presente o cientista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Gadelha que integra o comitê de vacinas da instituição e é membro do Conselho Diretor do FNDCT, o principal fundo de fomento da ciência brasileira. Ele falará sobre os gargalos e as perspectivas para o desenvolvimento de um complexo científico e tecnológico de fármacos para defesa da sociedade frente às novas variantes ou novos patógenos que podem aparecer no futuro.
Conforme Gadelha, a pandemia de covid-19 revela que a área da ciência, tecnologia e inovação é essencial não apenas para o desenvolvimento de uma nação, mas para o direito à vida.
“O futuro que se avizinha é um futuro de alto risco, porque a distância da capacidade científica entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos está aumentando; e se a gente não tiver capacidade de investimento em ciência, tecnologia e inovação – no período pós-pandemia o mundo será mais desigual e excludente –, o Brasil estará ameaçado em sua trajetória de desenvolvimento e na própria defesa da vida de sua população”, analisa Gadelha.
CIÊNCIA NA AMAZÔNIA
No encontro, nesta quarta-feira, pesquisadores discutirão ainda a pesquisa na região da Amazônia, as ameaças à floresta e o projeto Amazônia 4.0 que propõe o uso da ciência para produção de uma bioeconomia sustentável, além de mecanismos fiscais para investimentos em pesquisa e na região da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
INSCRIÇÕES
Trata-se de um evento on-line e gratuito e aberto ao público externo: professores universitários, jornalistas interessados em cobrir pautas, além de alunos. Para participar é preciso fazer a inscrição pelo site oficial do evento (enfapconfies.org.br ). Lá está disponível também a PROGRAMAÇÃO.
BUROCRACIA NA PESQUISA
Outro ponto a ser discutido pelos palestrantes será a confusa relação entre as fundações de apoio e suas apoiadas com base na Lei 8958. Conforme o CONFIES, 90 fundações apoiam mais de 130 instituições públicas de ensino e pesquisa, entre universidades e institutos federais.
Segundo dados do próprio Tribunal de Contas da União (TCU), existem surpreendentes 20 termos de entendimentos para que as fundações de apoio se relacionem com essas instituições de ciência, tecnologia (ICTs), representando um gargalo burocrático na gestão da atividade de pesquisa científica e tecnológica do Brasil.
O encontro abordará ainda as frustrações dos pesquisadores com o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, criado em 2016 exatamente para reduzir a burocracia na pesquisa; o papel do Ministério da Educação na renovação do Decreto 7423, medida que pode facilitar a atuação das fundações de apoio na gestão das pesquisas, mas que a própria burocracia a impede de ser atualizada. Além de novas formas de atuação das fundações de apoio à pesquisa como entidades privadas que viabilizam políticas públicas. Também será discutido o projeto Rota 2030, vinculado ao Ministério da Economia, gerido pela Fundação Fundep, em parceria com o CONFIES.
Assessoria de imprensa
Viviane Monteiro – CONFIES: (61) 98374.7656
Lorena Filgueiras – FADESP: (91) 99149.4957
Brena Marques – FADESP: (91) 98480.2061