A Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (FAPEX), em parceria com o Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), promoveu, nessa terça-feira (18/02), uma roda de conversa on-line, sobre o processo de compra, armazenamento e distribuição de produtos controlados pelo Exército, tema de grande relevância para as IFES, IFs, ICTs e Fundações de Apoio (FAs). O evento teve como objetivo compartilhar com as instituições interessadas, conhecimentos adquiridos por pesquisadores da UFBA em colaboração com a FAPEX, durante a experiência de obtenção do Certificado de Registro (CR), o qual se constitui um documento necessário para a aquisição de materiais classificados pela instituição militar como sensíveis ou potencialmente perigosos.
O encontro foi realizado via Google Meet e transmitido diretamente da sede da FAPEX, com mediação do Diretor Executivo da Fundação (que também é Presidente do CONFIES), Prof. Antonio Fernando Queiroz; e da Química Sarah Rocha, da UFBA, Doutora em Química e Pesquisadora especialista na área. A sessão contou, ademais, com o apoio da Coordenadora de Compras da FAPEX, Daniela Lomba, e do Gerente Administrativo da Fundação, Orlando Teixeira.
Esses produtos, frequentemente utilizados em trabalhos científicos que envolvem a pesquisa e a inovação tecnológica, exigem o cumprimento de uma série de normas e regulamentos, que devem ser seguidos tanto pelas Fundações de Apoio quanto pelas instituições apoiadas, para que os agentes dessas instituições possam adquirir, armazenar e manusear esses materiais com segurança e conformidade.
“Para que as Fundações de Apoio possam obter os seus CR’s é necessário que as instituições de pesquisa iniciem os processos de obtenção desses Certificados, definindo, assim, espaços que cumpram as normas exigidas pelo Exército e demonstrem os requisitos de segurança requeridos”, enfatizou o Prof. Antonio Fernando durante a roda de conversa.
A reunião foi transmitida ao vivo e está disponível no canal da FAPEX no YouTube. Interessados podem assistir ao evento completo através do link: https://youtube.com/live/a-fKphu6CP4. Também serão disponibilizadas informações nos canais do CONFIES.
Esse encontro foi o primeiro de uma série e espera-se que outros assuntos de relevância para as FAs, IFES, IFs e ICTs, possam ser abordados em outras oportunidades!
Links das normas de referência para obtenção do CR:
PORTARIA Nº 118 – COLOG, DE 4 DE OUTUBRO DE 2019. http://www.dfpc.eb.mil.br/phocadownload/Portarias_EB_COLOG/Portarian118.pdf
PORTARIA Nº 56 – COLOG, DE 5 DEJUNHODE 2017
http://www.dfpc.eb.mil.br/phocadownload/Portarian56.pdf
DECRETO Nº 10.030, DE 30 DE SETEMBRO DE 2019
https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/File/legislacao/emcfa/2020/seprod/dec.10030.pdf
LEI Nº 10.834, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003
https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivos/File/legislacao/emcfa/2020/seprod/dec.10030.pdf
PORTARIA Nº 13 NARAAF – D LOG, DE 19 DE JULHO DE 2006.-Ministério Exercito
O Presidente do CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica, Antônio Fernando Queiroz, que também é Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Diretor Executivo da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (FAPEX-BA), em sua programação mensal dedicada a trabalhos relacionados com a instituição, em Brasília, retornou à sua movimentada agenda na capital federal, cumprindo compromissos entre os dias 20 e 24 de janeiro de 2025.
A 2ª feira, 20/01, pela manhã, foi dedicada a questões internas do Conselho, quando o Presidente pode preparar e organizar com a Secretária Solange Valeriano, os assuntos que foram discutidos durante a semana. Na parte da tarde, participou, juntamente com a Vice-Presidente do CONFIES, Profa. Sandramara Chaves (UFG), que também é Diretora Executiva da Fundação de Apoio à Pesquisa – FUNAPE-GO, de reunião virtual convocada pela Controladoria Geral da União (CGU), na pessoa do Diretor de Auditoria de Políticas Sociais e de Segurança Pública, Cássio de Souza; e do Coordenador-Geral de Auditoria da Área de Educação Superior e Profissional, Cristiano Coimbra. Esse encontro contou ainda com a presença da Sra. Tânia Mara Francisco, da Secretaria de Educação Superior (SESU/MEC); dos Advogados Matheus Queiroz (FUNARBE), Vania Reis (FAPEX), e Rafael Marinelli (COPPETEC), representantes do Colégio de Procuradores do CONFIES; e do Assessor da CGU, Leonardo Castro. Como pauta foram abordados assuntos relativos às regulamentações propostas pela CGU para cumprimento das determinações exaradas no âmbito da ADPF n° 854-STF.
Na 3ª feira, 21/01, pela manhã, foi a ocasião do Presidente e da Secretária do CONFIES se reunirem com a Sra. Érika Cruz, Sócia da empresa Ava Eventos, para ajustarem os primeiros passos relacionados com a realização do 8° Congresso Nacional do CONFIES, que deverá ocorrer em Brasília, nos dias 15, 16 e 17 de outubro de 2025. À tarde foi dedicada a agenda interna.
No dia 22/01, 4ª. feira, Antonio Fernando recebeu na sede do Conselho a Gerente da conta do CONFIES no Banco do Brasil-Brasília, Sra. Ana Lúcia, quando pôde conversar, juntamente com a Secretária Solange, sobre assuntos burocráticos relacionados às contas do Conselho. No período da tarde ocorreu a chegada da Profa. Sandramara, Vice-Presidente da instituição, que veio a Brasília para acompanhar o Prof. Queiroz em eventos oficiais do Conselho; na ocasião puderam conversar sobre agendas a serem cumpridas e sobre alinhamentos de posições a serem discutidos nessas ocasiões.
Na quinta-feira, dia 23/01, pela manhã, o Presidente e a Vice-Presidente do CONFIES, fizeram visita de cortesia à Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU), quando foram recebidos pela Secretária Adjunta, Janaína Lucas; pelo Diretor de Auditoria de Políticas Sociais e de Segurança Pública, Cássio de Souza; e pelo Coordenador-Geral de Auditoria da Área de Educação Superior e Profissional, Cristiano Coimbra; na oportunidade falaram brevemente sobre o trabalho e a importância do CONFIES, bem como sobre o papel e a relevância das FAs na parceria com IFES e ICTs, abordando ainda questões de transparência que sempre pautaram as atividades dessas entidades do terceiro setor. À tarde, Presidente e Vice-Presidente conduziram a reunião da Diretoria do Conselho, assessorados pela Secretária Solange; virtualmente compareceram à reunião os Diretores Roberto Barreto, Aldo Dantas, Lucilene Sousa, Orides Mezzaroba e Silvana Coleta Pereira; e os Membros do Conselho Fiscal Alberto Di Sabbato, Francisco Guimarães, Clarissa Silva, Antônio Vinícius Ferreira, Fernando Fernandes e Rodrigo Barreto; na pauta estavam questões de relevância para o bom andamento das atividades do CONFIES, a exemplo do Plano de ação 2025; PLs que tratam das Fundações de Apoio; reforma da Sede do CONFIES; 8º Congresso CONFIES 2025; Encontros Regionais; Encontro do Colégio de Procuradores; dentre outros.
Na 6ª feira, 24/01, no período da manhã, Antonio Fernando e Sandramara, participaram de reunião presencial na sede da Advocacia Geral da União (AGU), quando foram acompanhados por outros membros do CONFIES, nas pessoas dos representantes do Colégio de Procuradores (Vania Reis, Matheus Queiroz e Luciana Arantes), do Colégio de Contadores (Marcelo Meireles), e também do Assessor (Bruno Ferreira). A reunião foi dirigida pelo Procurador Federal Bruno Portela – Coordenador do Laboratório de Inovação da AGU, e foi acompanhada virtualmente por membros das Câmaras da AGU: Caio Barbosa, Leopoldo Muraro, Diana Azin, Jezihel Pena Lima, Scheila Bacellar, Deolinda Vieira Costa, Tarcísio Bessa e José Olímpio, para tratar de assuntos de extrema relevância para as FAs. No final os membros do CONFIES saíram bastante otimistas da reunião, considerando os compromissos assumidos pela AGU de dar encaminhamento às demandas apresentadas. No período da tarde, Queiroz, Sandramara e os representantes do Colégio de Procuradores; do Colégio de Contadores; e o Assessor do Conselho; aproveitaram a oportunidade de estarem todos presencialmente na sede da instituição em Brasília, para promoverem discussões de interesse do CONFIES, a fim de alinhar propostas e sugestões que poderiam ser tratadas no âmbito desses dois fóruns de assessoria da instituição.
O CONFIES
Segundo o Censo do “Quem Somos?” de 2023, o CONFIES reúne 98 Fundações de Apoio (FAs) a mais de 1027 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e demais Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), distribuídas pelo País. Naquele ano, essas FAs ficaram responsáveis por mais de 31.300 projetos de pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento institucional.
É importante destacar ainda que, segundo o “Quem Somos?”, em 2022 o conjunto de FAs afiliadas ao CONFIES ficou responsável pelo montante de aproximadamente 9 bilhões de reais relacionados à administração de recursos de projetos de suas apoiadas. Já em 2023, esse valor ultrapassou os 20 bilhões de reais, significando mais responsabilidade para todos os atores envolvidos no processo (IFES, ICTs e FAs).
O principal papel das FAs, regulamentadas pela Lei 8.958/94, é de dar agilidade à pesquisa e à inovação tecnológica das entidades apoiadas. Ou seja, enquanto as FAs ficam responsáveis pela gestão administrativo-financeira dos projetos, os Pesquisadores conseguem tempo para se dedicarem, quase que exclusivamente, à importante função de investigador científico, desenvolvendo a pesquisa, a ciência e a inovação tecnológica no Brasil. Além disso, interagem com atores internacionais e grupos ligados à sociedade brasileira, visando o desenvolvimento de importantes ações que impulsionam o País rumo a um futuro promissor.
O Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES) vem a público esclarecer que Fundações de Apoio (FAs) são entidades civis com personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos, regidas pela Lei nº 8958/1994 e regulamentadas pelo Decreto nº 7.423/2010.
Outrossim, reafirma que as FAs têm o papel precípuo de apoiar instituições PÚBLICAS (Instituições Federais de Ensino Superior-IFES e Instituições Científicas e Tecnológicas – ICTs) que desenvolvam projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, que levem à melhoria mensurável das condições dessas IFES e ICTs, a fim de permitir que as mesmas cumpram, de forma eficiente e eficaz, sua missão de servir à sociedade.
Ademais, e a fim de elucidar dúvidas a respeito, o fato de uma IFES ou de uma ICT credenciar uma Fundação de Apoio, não significa, DE FORMA NENHUMA, que essa instituição está se privatizando. Muito pelo contrário, ao fazer tal opção, essa instituição está buscando formas de desenvolver suas ações relacionadas às atividades de pesquisa e de inovação tecnológica com a qualidade que a sociedade brasileira requer.
Faz-se mister, ainda, clarificar que está existindo um movimento nacional, relacionado a órgãos públicos que tradicionalmente já produzem ciência, pesquisa e inovação, a exemplo da AGU, IBGE e IPHAN, no sentido de se qualificarem como ICTs, condição que possibilita a formação de parcerias com FAs, podendo se beneficiar dessa importante ferramenta, hoje reconhecida no ecossistema do SNCTI, no intuito de servir cada vez melhor a população em relação aos serviços a que se propõe a prestar, em busca do desenvolvimento nacional.
Brasília – DF, 22 de janeiro de 2025.
Após as decisões do Ministro Flávio Dino, do STF, sobre a cobrança de transparência quanto à divulgação do recebimento e aplicação dos recursos decorrentes de emendas parlamentares, o CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica, emite nota oficial de esclarecimento sobre a atual situação e qual tem sido o seu posicionamento.
Diante do ocorrido, desde 2a feira, 06/01/2025, a Diretoria do CONFIES está atenta e vigilante com a situação relacionada ao Relatório Técnico da Controladoria Geral da União (CGU), vinculado a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF nº 854, uma vez que todos os atores do seu universo de atuação, envolvidos no rol das entidades indicadas pela CGU (Universidades e Fundações de Apoio) foram surpreendidos com as notas de jornais que vêm sendo veiculadas sobre o assunto.
Assim, o CONFIES acionou imediatamente a CGU, ainda na 2ª feira, tendo conversado também com esse órgão no dia seguinte. Na 4ª. feira, 08/01, devido à urgência requerida pelo caso, foi feita uma longa reunião envolvendo a Diretoria do CONFIES, a CGU e a AGU. Inclusive, nessa reunião um dos Chefes de setores da CGU verificou a possibilidade de pedir uma extensão de prazo para cumprimento das determinações exaradas pelo Ministro Flávio Dino (através da CGU), que terminaria hoje, 10/01/2025, a fim de evitar penalidades indevidas que incorressem na possível suspensão de repasses, que seria uma das medidas previstas, e que prejudicaria fortemente todo o ecossistema da ciência, da pesquisa e da inovação tecnológica, desenvolvido em grande parte por IFES e ICTs em parceria com as Fundações de Apoio. Não obstante, o CONFIES está dando o mais amplo apoio possível para as Fundações de Apoio que constam do Relatório Técnico da ADPF nº 854, por supostamente não terem apresentado informações relativas às emendas parlamentares em seus portais de transparência – notadamente por não terem inserido as palavras “emenda” ou “emenda parlamentar”, que pudessem ser encontradas nas ferramentas de buscas da CGU – apesar dos projetos gerados pelas emendas já constarem do portal da transparência das Fundações de Apoio, em cumprimento às normas exigíveis a essas entidades, que as seguem rigorosamente.
Oportunamente, o CONFIES adianta que foram tratados ainda os seguintes assuntos na reunião com a CGU, na qual esteve presente também, como convidada, a AGU, na 4ª. feira, dia 08/01/2025:
Foi sugerido e aceito pela CGU que fosse feita uma visita do CONFIES ao órgão, a fim de ser realizada uma exposição para apresentar o que são Fundações de Apoio e o que fazem (inclusive sobre a importância dos resultados das pesquisas gerenciadas pelas mesmas para toda a sociedade), e com isso melhorar a compreensão por parte da CGU, e permitir, talvez, que as Fundações de Apoio sejam classificadas de maneira diferente daquela que as incluiu no Relatório Técnico da ADPF nº 854 no mesmo rol de entidades do terceiro setor que as ONG’s, apesar de terem formas de funcionamento e de controle totalmente diversas.
Foi também proposta a criação de um Grupo de Trabalho-GT, ainda na reunião do dia 08/01, formado pelo CONFIES, pela CGU e pela AGU, para tentar normatizar procedimentos a serem recomendados a todas as Fundações de Apoio, no intuito de padronizar formas de inserção de informações sobre as emendas parlamentares em seus portais de transparência – o prazo para conclusão dos trabalhos desse GT é o mais rápido possível, haja vista que a CGU deverá continuar a proceder auditorias em todas as Fundações de Apoio, no prazo de 60 dias, a fim de verificar se as mesmas já corrigiram seus procedimentos, e se já deram mais clareza a publicação dos projetos gerenciados, que receberam/recebem recursos de emendas parlamentares.
Enfim, o CONFIES está vigilante e atuante e destaca que Fundações de Apoio jamais descumpriram as suas obrigações com relação à garantia do acesso a informação ampla e irrestrita sobre os projetos que administra, nos termos da legislação a que estão obrigadas. Seguem ainda à disposição dos órgão de controle para adotar novos procedimentos que venham a ser julgados pertinentes no intuito de atender ao princípio constitucional da transparência.
Por fim, o CONFIES se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Em, 10/01/2025.
Presidência e Diretoria do CONFIES
Atenção, participantes do 7º Congresso Nacional do CONFIES!
As fotos oficiais do evento já estão disponíveis para visualização e download. Elas registram os melhores momentos do nosso encontro, que celebrou conquistas e fortaleceu nossa comunidade.
Acesse as imagens diretamente pelo link: DRIVE DAS FOTOS
Seguimos juntos construindo um futuro melhor!
Avante!
Durante a 7ª edição do Congresso CONFIES, que aconteceu entre os dias 27 e 29 de novembro, na sede da FINATEC, o Presidente do CONFIES e também Presidente da Comissão de Seleção e Avaliação da 6ª Edição do PRÊMIO DAS BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DAS FUNDAÇÕES DE APOIO, Prof. Antônio Fernando de Souza Queiroz anunciou os 5 ganhadores desta edição.
Concorreram ao Prêmio 30 (trinta) projetos de enlevo, que destacaram aspectos merecedores de grande interesse para atendimento às boas práticas realizadas pelas Fundações participantes.
Downloads disponíveis no fim do post.
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5º Lugar – Projeto: Funcamp UNE – Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP) – SP.
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4º Lugar – Projeto: Projeto Bem Viver Funape – Fundação de Apoio à Pesquisa – (FUNAPE) – GO.
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3º Lugar – Projeto: FINBOT: Automação para otimização de processos bancários – Fundação de Apoio Universitário (FAU) – MG.
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2º Lugar – Projeto: Integridade em ação: o caminho rumo à Certificação ISO 37301 Sistema de Gestão de Compliance da Funarbe – Fundação Arthur Bernardes (FUNARBE) – MG.
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1º Lugar – Projeto: Programa de Saúde e Bem-Estar da Fundação de Apoio Universitário – FAU – Fundação de Apoio Universitário (FAU) – MG.
Download Programa de Saúde e Bem-Estar da Fundação de Apoio Universitário
Dowload FINBOT: Automação para otimização de processos bancários
A Assembleia Geral do CONFIES aconteceu durante a 7ª edição do Congresso 2024, realizado na FINATEC, no dia 28 de novembro. Durante a Assembleia aconteceu a eleição para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal do CONFIES para o biênio de 2025 e 2026. O Prof. Antônio Fernando Queiroz, Diretor Executivo da FAPEX foi reconduzido ao cargo de Presidente, e para vice-presidente, nesta nova gestão, terá a Diretora Executiva da FUNAPE de Apoio à UFG, Profª Sandramara Matias Chaves.
Confira a nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal do CONFIES para o biênio de 2025 e 2026 na tabela abaixo:
No último dia do 7º Congresso do CONFIES (29), aconteceu a mesa 4, intitulada Mudança de Paradigmas sobre a Perspectiva de Velamento das Fundações de Apoio pelos Ministérios Públicos Estaduais – Eixo Sociedade. A mesa foi mediada pela Profª Luciana Fonseca, da FUNCAT, e as discussões foram permeadas sobre a mudança estrutural da forma de velamento das Fundações de Apoio.
Com grande conhecimento, o promotor de justiça Dr. José Marinho Paulo Júnior, do Ministério Público do Rio de Janeiro fez suas considerações sobre a mudança da legislação quanto ao velamento das Fundações de Apoio, e que traz uma nova perspectiva quanto aos projetos que são baseados na sustentabilidade. Segundo Marinho, é importante reconhecer a relação simbiótica, saudável, legítima da Fundações de Apoio com as entidades apoiadas. Marinho trouxe em sua fala reflexões a respeito da Resolução nº 300, que trata da atuação do Ministério Público no velamento das Fundações Apoio. Ele alertou quando ao perigo que é o velamento facultativo das Fundações pelo Ministério Público. Para ele também, a taxa de administração das Fundações precisa ser revista e trabalhada. “É preciso reconhecer, na taxa de administração, uma fonte de receita”, defende.
Em seguida, o Dr. José Eduardo Sabo Paes, do MPDFT defendeu que “velamento das fundações se faz com atenção, com cuidado e resolutiva”. Segundo Paes, as instituições e as pessoas têm duas características intrínsecas: as pessoas necessitam ser autônomas e necessitam ser sustentáveis, as Fundações de Apoio também. Como sugestão, o representante do MPDFT defendeu que “colocamos que esta Resolução deve ser resolutiva e tem que ter resultado”.
Os trabalhos do último dia do 7º Congresso Nacional do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES) foram abertos com a mesa “Órgãos de Controle e Fundações de Apoio, avanços relacionados ao Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (MLCTI)”, no eixo Inovação Tecnológica.
Com a participação de Leandro de Brum (TCU – Tribunal de Contas da União), Cristiano Coimbra (CGU – Controladoria Geral da União) e Jezihel Pena Lima (AGU – Advocacia Geral da União), a mesa debateu os desafios para a aplicação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação relacionados à transparência, ao conflito de interesses, à autonomia, à flexibilização e à gestão de riscos.
Representando o TCU, Leandro de Brum abordou os diferentes aspectos referentes ao Acórdão 1832/2022 e a importância da transparência para as Fundações de Apoio, inclusive para justificar uma eventual falha em relação a determinado projeto. “Transparência é a melhor amiga dos gestores e dos dirigentes das fundações de apoio”, afirmou.
Para Cristiano Coimbra (TCU), o MLCTI abriu um leque de oportunidades e ampliou a capacidade de atuação do estado junto ao parceiro privado. Ele considera que o Marco Legal inova em muitos aspectos ao mesmo tempo em que reconhece muitas práticas já existentes entre universidades e fundações de apoio.
Jezihel Pena Lima (AGU) também considera que o Marco Legal tem deficiências que precisam ser compreendidas para que seja operado de forma segura.
Ao final, a mesa contou com as falas de representantes de diferentes fundações que compartilharam os desafios que têm enfrentado localmente e a necessidade da união das fundações para superarem os obstáculos, especialmente no que diz respeito à Despesa Operacional Administrativa (DOA) e às prestações de contas.
Os participantes concordaram que a falta de clareza dificulta o relacionamento com os órgãos de controle e que é necessário que os instrumentos firmados estabeleçam a definição apropriada dos papéis de cada parte. As falas convergiram para o fato de que os órgãos de controle precisam compreender as particularidades do universo das fundações de apoio para que ocorram avanços reais na área.
O segundo dia do 7º Congresso do CONFIES – Fundações de Apoio ao Brasil do Futuro: neoindustrilização, inovações tecnológicas e sociedade, teve uma gama de conteúdos e informações no que tange o desenvolvimento do país com o apoio estratégico das Fundações de Apoio. Dentro desta ótica, aconteceu a Mesa 2 com a temática “A participação das Fundações de Apoio na Construção de uma Estratégia Nacional para a Neoindustrialização – Startups, Deep Techs e seus Ecossistemas – Eixo Neoindustrialização”.
A mesa teve como mediador o Sr. Enio Pontes de Deus – UFC/Diretor de C&T do Proifes e como convidados ilustres o Prof. Fernando Peregrino – Presidente de Honra do CONFIES e Chefe de Gabinete da Presidência da FINEP, o Sr. Valder Steffen Junior – Reitor da UFU, o Prof. Ângelo Gomes – Diretor do Centro de Gestão Ciência, Tecnologia e Inovação e o Sr. André Godoy – Diretor da ABDE.
A palestra foi iniciada por Fernando Peregrino – Presidente de Honra do CONFIES, que trouxe a reflexão com a pergunta: Neoindustrialização e indústria, por que a edição do Congresso escolheu este tema? A ligação da pesquisa feita na universidade e a indústria é fundamental, segundo ele. “Nós temos que participar da gestão do processo tecnológico no país”. Peregrino alertou que os grandes desafios atuais enfrentados são o orçamento fiscal, a política de juros e a regulação/burocracia. Além disso, 95% da produção científica vem das universidades. Logo, estas instituições têm um potencial enorme de produzir startups e deep techs.
Logo em seguida, a mesa teve a contribuição do Prof. Valder Steffen Junior – Reitor da UFU que colaborou ao dizer que a inovação é inquestionavelmente o combustível que estimula o progresso do país. “Startups e deep techs brasileiras podem ser os motores desta transformação. São empresas de alta tecnologia, alto valor agregado e proporcionam a melhoria da qualidade de vida, e, temos potencial para caminhar nesta direção. Existem alguns desafios para o Brasil que são os investimentos significativos para pesquisas de desenvolvimento que esse tipo de startup requer”, alerta.
Na sequência, a palavra foi dada ao Prof. Ângelo Gomes – Diretor do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação que contribuiu ao alertar que é preciso promover o desenvolvimento e consolidação do ecossistema de inovação e apoiar o desenvolvimento de deep techs e startups de base científica. Ângelo deixou a reflexão de como as Fundações de Apoio podem apoiar na construção de uma estratégia nacional para a neoindustrialização?
Por último, o André Godoy, Diretor da ABDE levantou a pauta da sustentabilidade. “Sou funcionário de carreira da FINEP e quando saí de lá percebi como é difícil de encontrar empresas que entendem da lógica das universidades, pesquisa e mercado. E as Fundações de Apoio conseguem entender e tem uma habilidade de como funcionam os projetos, é uma característica singular destas instituições. E as Fundações de Apoio podem fazer esta conexão entre banco, empresa e universidade”, defende.