Ferramenta garante maior precisão na análise de dados, assegurando decisões mais precisas e confiáveis

Com foco em transparência e assertividade, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc) lançou nesta quinta-feira, 24 de agosto, o Power B.I, uma ferramenta de avaliação e visualização de dados desenvolvida pela Microsoft.

O lançamento aconteceu durante a visita do presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), Antonio Fernando de Souza Queiroz, à instituição.

Lucilene Maria de Sousa, diretora-executiva da Fundahc, falou da satisfação de anunciar essa inovação que contribuirá para a eficiência dos processos administrativos e de todas as unidades geridas pela Fundação. “O Power BI é uma conquista importantíssima para nós. A partir dele conseguiremos ter mais assertividade nas estratégias de gestão e nas tomadas de decisão, além de transparência. É mais um caminho para evoluirmos na prestação de serviços com excelência.”

O gerente de projetos da Fundahc, Lucas Franco, explica que o Power B.I é uma ferramenta eficaz, que traz informações coletadas diariamente em sistemas de gestão hospitalar das unidades geridas pela Fundahc e também do financeiro da instituição, permitindo maior precisão na análise dos dados. “A ferramenta permite a  consolidação de todos os dados em gráficos e planilhas, que permite a filtragem desses dados de forma diária, mensal, trimestral, ou da forma que o gestor precise buscar para ter uma gestão à vista”, destaca.

Segundo o gerente, o Power B.I possibilita ao profissional discutir com sua equipe aquelas informações disponíveis para tomar uma decisão mais efetiva, de forma eficaz e assertiva, com dados direto do sistema on-line. “Não precisa mais de planilhas de Excel ou papel. Ele substitui todo aquele trabalho manual e você tem a visualização em tela, de forma automática. Dessa forma, a ferramenta traz mais transparência e efetividade na tomada de decisões”, afirma Lucas.

Intercâmbio

Durante a visita, o presidente da Confies antecipou que está em andamento um trabalho para viabilizar novos projetos por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Capes) junto às fundações. “Nós tivemos uma conversa muito promissora com o CNPq, Capes e outros órgãos de fomento que estão sempre buscando as fundações. Temos um trabalho muito importante para ajudar as universidades a desenvolverem projetos que anteriormente não eram possíveis por meio das fundações, mas que, agora, há um entendimento de ambas as partes para que isso seja possibilitado”, disse Antônio.

Lucilene reforçou a importância desse intercâmbio entre as fundações pertencentes ao Confies: “Estar presente neste grupo nos dá segurança e nos permite troca de experiências constantes, nos fortalecendo como grupo que acredita e investe na pesquisa e na Ciência. Já recebemos duas fundações que têm o mesmo perfil de atuação da Fundahc, e esse intercâmbio também nos tem permitido ir a outras fundações”, comemorou.

Antônio Fernando esteve em Goiás para visitar também a Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e a Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (FRTVE), fomentando o relacionamento entre as instituições. Sandramara Matias Chaves, diretora-executiva da Funape e Silvana Coleta, diretora-executiva da FRTV; acompanharam o presidente em extensa agenda positiva, inclusive no encontro na Fundahc, que também contou com a presença de Cacilda Pedrosa, assessora técnica da fundação; e Lucymar da Cunha Silva, assessor de tecnologia da informação.

(Texto: Thalita Braga/Edição: Monique Pacheco)

Equipe da Fundahc

O evento acontecerá no período de 29 de novembro a 01 de dezembro, em Brasília, sob o tema central – “35 anos do CONFIES: O papel das Fundações de Apoio para Acesso, Inclusão e Democratização da Ciência e Tecnologia do Brasil”;

CONFIES se reúne com FINATEC sobre programação do 6º Congresso Nacional das Fundações de Apoio das IFES e ICT´s/Crédito: Maria Clara

Em uma semana de trabalhos na Capital Federal, o Presidente do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), Antônio Fernando Queiroz, se reuniu, na quarta-feira (23), com o Diretor-Presidente da fundação de apoio Finatec, Augusto César de Mendonça Brasil.

Participou ainda da reunião a Professora Sandramara Matias Chaves, que faz parte da Diretoria do Conselho e que é Diretora da FUNAPE, Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG). Já o Presidente do CONFIES é também Diretor da Fapex, fundação que apoia, entre outras instituições, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde ele é Professor Titular.

O tema do encontro foram os últimos ajustes da programação do 6º Congresso Nacional do CONFIES que acontecerá no período de 29 de novembro a 01 de dezembro, em Brasília. Esse será o primeiro encontro 100% presencial do CONFIES, após a pandemia.

CONFIES e Finatec avançam na programação do 6º Congresso Nacional das Fundações de Apoio das IFES e ICT´s/Crédito: Maria Clara

A celebração de 35 anos do CONFIES – criado em 15 de dezembro de 1988 – será uma das principais atrações do Congresso. Por isso, a organização do evento escolheu o tema: 35 anos do CONFIES – O papel das Fundações de Apoio para Acesso, Inclusão e Democratização da Ciência e Tecnologia do Brasil.

Finatec será sede do evento

Mantendo a tradição dos últimos seis anos, a edição de 2023 do evento se realizará no espaço da Finatec – Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – que é vinculada à Universidade de Brasília (UnB). A Finatec está alocada dentro do Campus Universitário Darcy Ribeiro, na Av. L3 Norte, na Asa Norte.

Participaram ainda do encontro a Secretária do CONFIES, Solange Valeriano, e a equipe de eventos da Finatec (colaboradores do evento), Sandra Fernandes e Deborah Gomes .

CONFIES

Hoje o CONFIES reúne 99 fundações de apoio a mais de 280 Instituições Federais de Ensino e Pesquisa (IFES) e demais Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT´s) distribuídas pelo País. O principal papel das fundações de apoio, regulamentadas pela Lei 8.958/94, é de dar agilidade à pesquisa e à inovação tecnológica das entidades apoiadas. Ou seja, enquanto as fundações ficam responsáveis pela gestão administrativo-financeira dos projetos, os Pesquisadores conseguem tempo para se dedicar quase que, exclusivamente, à importante função de investigador científico, desenvolvendo a pesquisa, a ciência e a inovação tecnológica no Brasil, interagindo, inclusive, com outros atores internacionais no estabelecimento de importantes parcerias com essa finalidade.

Em 2022, as fundações de apoio filiadas ao CONFIES gerenciaram mais de R$ 9 bilhões da atividade de pesquisa e inovação desenvolvidas dentro de IFES e ICT´s, batendo o recorde de cerca de R$ 8 bilhões registrados em 2021. Atualmente essas fundações auxiliam de forma preponderante no gerenciamento de mais de 26 mil projetos dessas instituições que estão inseridas no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.

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Presidente do CONFIES, Antônio Fernando Queiroz, e o Diretor do Departamento Regional do Centro-Oeste da FINEP, Fernando de Nielander Ribeiro, se reuniram na unidade da FINEP, na Capital da Federal;

Presidente do CONFIES, Antônio F. Queiroz (direita) e Diretor do Departamento Regional do Centro-Oeste da Finep, Fernando de N. Ribeiro (esquerda)

Em uma semana intensiva de trabalhos na Capital Federal, o presidente do CONFIES, Antônio Fernando Queiroz, discutiu o estreitamento das relações entre as fundações de apoio das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT´s) com o Diretor do Departamento Regional do Centro-Oeste da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos –, Fernando de Nielander Ribeiro. O encontro aconteceu, na manhã de segunda-feira (22), na unidade da FINEP, em Brasília.

O Diretor da FINEP analisou a expertise das fundações de apoio das IFES e ICT´s tanto na captação como na gestão de recursos para atividade de pesquisa e acrescentou que “é praticamente mandatória” a participação das fundações de apoio nos editais da FINEP destinados a esse ecossistema que reúne entidades voltadas ao desenvolvimento da ciência, da pesquisa e da inovação tecnológica do Brasil.

“Isso se deve à gestão dos recursos para que não fiquem parados e não haja risco de perda no orçamento, que é um outro problema. Às vezes a agência chega ao final do ano e o recurso não é aplicado (executado)”, explicou Ribeiro.

O Diretor da FINEP observa que as fundações de apoio conferem agilidade, segurança e mais eficácia no uso dos recursos para a pesquisa e a inovação tecnológica; e entende que o papel das fundações está consolidado. “Isso agora, felizmente, está consolidado”, analisou.

Ribeiro lembrou que no passado, principalmente nas décadas de 80 e 90, as fundações de apoio eram alvo de questionamento dos órgãos de controle. Nesse caso, o Presidente do CONFIES, que também é Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), recordou que a maioria dos questionamentos acontecia porque os órgãos de controle não entendiam, de fato, o papel das fundações de apoio e que isso foi resolvido em razão da aproximação das conversas do CONFIES com órgãos como a AGU, o TCU, a CGU, MEC e o MCTI.

Retomada da ciência

O Presidente do CONFIES vê com bons olhos a aproximação das relações do atual governo com as entidades de ensino e pesquisa e criticou o negacionismo científico dos últimos anos. “Todas as fundações de apoio do Brasil têm tido uma parceria importante e uma proximidade maior no atual governo; os interlocutores da Finep vêm buscando ampliar o diálogo, o que é extremamente positivo para o desenvolvimento científico e tecnológico do País”.

O Diretor da FINEP concordou e afirmou que o Presidente da Finep, Celso Pansera, tem a preocupação de que a agência de fomento seja proativa, que esteja presente e que mantenha um bom canal de comunicação com as instituições de forma geral.

CONFIES

Hoje o CONFIES reúne 99 fundações de apoio a mais de 280 IFES e ICT´s distribuídas pelo País. O principal papel das fundações de apoio, regulamentadas pela Lei 8.958/94, é de dar agilidade à pesquisa e à inovação tecnológica das entidades apoiadas. Ou seja, enquanto as fundações ficam responsáveis pela gestão administrativo-financeira dos projetos, os Pesquisadores conseguem dedicar tempo para se dedicarem quase que, exclusivamente, à importante função de investigador científico, desenvolvendo a pesquisa, a ciência e a inovação tecnológica no Brasil, interagindo, inclusive, com outros atores internacionais no estabelecimento de importantes parcerias com essa finalidade.

Em 2022, as fundações de apoio filiadas ao CONFIES gerenciaram mais de R$ 9 bilhões da atividade de pesquisa e inovação desenvolvidas dentro de IFES e ICT´s, batendo o recorde de cerca de R$8 bilhões registrados em 2021. Atualmente essas fundações auxiliam de forma preponderante no gerenciamento de mais de 26 mil projetos dessas instituições que estão inseridas no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.

Entre várias atividades previstas para o evento, destaca-se a celebração de  35 Anos de história do CONFIES

“35 Anos de CONFIES: O papel das Fundações de Apoio para Acesso, Inclusão e Democratização da Ciência e Tecnologia do Brasil”. Esse será o tema central do 6º Congresso Nacional das Fundações de Apoio das Instituições Federais de Ensino e Pesquisa (Ifes) e de demais Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), a se realizar no período de 29 de novembro a 01 de dezembro, na Finatec, fundação de apoio plugada à Universidade de Brasília UnB, em Brasília.

Fundações de apoio 

Em meio aos prepartivos para o 6º Congresso Nacional do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), o presidente da entidade, Antônio Fernando Queiroz, aponta otimismo com a retomada dos investimentos públicos na atividade de pesquisa cientítica e tecnologica. O entendimento é de que as fundações de apoio são de extrema importância para estimular a retomada das atividades brasileiras de pesquisa e de inovação. Isso porque, além de captarem recursos públicos e privados para o fomento da ciência nacional, as fundações de apoio têm a expertise de cuidar dos lados operacional e burocrático das investigações científicas, contribuindo para que o Pesquisador possa ter tempo livre para se dedicar à sua importante função de cientista, exclusivamente.

Criadas pela Lei 8.958/94, as fundações de apoio gerenciaram em 2022 uma cifra inédita de cerca de R$ 9 bilhões da atividade de pesquisa conduzida pelas IFES e ICT´s. O valor bateu o recorde de 2021, de cerca de R$ 8 bilhões. O CONFIES reúne hoje 99 fundações distribuídas por mais de 150 universidades públicas e demais instituições científicas e tecnológicas. Atualmente essas fundações auxiliam de forma preponderante no gerenciamento de mais de 20 mil projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação.

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Dirigente do CONFIES, o Pesquisador Antônio Fernando Queiroz, elogiou a mudança de rumo da ciência, anunciada na 75ª Reunião Anual da SBPC, pelo Presidente da FINEP, Celso Pansera: “A ciência voltou”.

Presidente do CONFIES, Antônio F. Queiroz

O Presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), Antônio Fernando Queiroz, afirma que a retomada dos investimentos públicos é um estímulo para o dinamismo das atividades de pesquisa científica e para a inovação tecnológica do País.

“A volta dos investimentos na ciência é um alento para sociedade brasileira que sobreviveu a uma pandemia em meio ao negacionismo científico”, observa Queiroz, que é também Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Diretor da FAPEX, fundação de apoio credenciada pela UFBA para gerenciar projetos de pesquisa e de extensão dessa mesma Universidade e de outras IFES e ICTs.

O Pesquisador elogiou a mudança de rumo da ciência – anunciada na 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre 23 e 29 de julho na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Nessa edição, que teve como tema “Ciência e Democracia para um Brasil Justo de Desenvolvido”, Fernando Queiroz lembrou ainda que o Presidente da FINEP, Celso Pansera, aproveitou para enfatizar que “A ciência voltou”– entre inúmeras importantes intervenções dele durante o evento.

O Presidente do CONFIES também participou da Reunião Anual da SBPC, o maior evento científico da América Latina, onde o CONFIES tomou posse, pela 1ª vez, para o Conselho Consultivo da FINEP – que é órgão de assessoramento estratégico da entidade. A posse dos novos membros do Conselho foi uma das atividades do encontro da SBPC, que contou com uma participação de mais de 40 mil participantes.

O CONFIES já é sócio institucional da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da SBPC, além de fazer parte da Diretoria da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br).

Queiroz enalteceu o fortalecimento do Conselho das Fundações de Apoio e acrescentou que o termômetro que mede a retomada científica nacional, após anos de estagnação, é o aumento do fluxo de investimentos em projetos estratégicos para o País –, que, segundo observa, acontece em algumas regiões e que pode colocar o Brasil na fronteira da inovação.

“Isso é de extrema importância para os Pesquisadores que voltam a interagir no ecossistema da ciência”, disse o Professor Titular da UFBA.

Novos horizontes

A estimativa é de que a FINEP lance nos próximos dias inúmeros editais para o fomento de projetos científicos e tecnológicos, inlcuindo aqueles voltados para o financiamento de novos equipamentos e à manutenção do parque analítico-tecnológico das instituições federais de ensino e pesquisa (IFES) e demais Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação – iniciativas que se configuram “como vitais”, segundo o Pesquisador da UFBA. Tais medidas, na opinião dele, devem permitir a modernização de espaços para a pesquisa e inovação, que há anos vêm sendo sucateados, com destaque para os últimos  quatro anos do governo federal.

Orçamento

Depois de anos em queda, este ano o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico-Tecnológico (FNDCT), operado pela Finep, é estimado em R$ 9,6 bilhões. Nos cinco primeiros meses deste ano, a FINEP registrou R$ 2,1 bilhões nas operações de crédito, aumento de 50% em relação ao montante registrado em igual período de 2022.

A expectativa desse organismo de inovação e pesquisa é de liberar até o fim de 2026 cerca de R$ 40 bilhões para apoiar projetos, “notadamente de cunho tecnológico, sem deixar para trás a pesquisa básica”, conforme analisa o presidente do CONFIES.

SUS

O presidente do CONFIES elogiou ainda a declaração da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que, em uma das conferências na 75ª Reunião da SBPC, também enfatizou a retomada científica do setor, principalmente com foco no desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde lançou quatro chamadas públicas para estimular pesquisas voltadas para o aprimoramento do SUS, na ordem de R$ 242 milhões. A previsão é de que seja lançada, em breve, a nova edição do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), no valor de R$ 160 milhões, o que seria o maior investimento da série histórica do programa, conforme o Jornal da Ciência/SBPC. A Pasta prevê ainda lançar novos editais de fomento às pesquisas em saúde, no valor de R$45 milhões, dos quais R$ 20 milhões para preparação às pandemias na América Latina; e R$25 milhões para novas cooperações internacionais. O entendimento é de que a pandemia de covid-19 trouxe a necessidade de o Brasil se ajustar às novas realidades mundiais, exigindo ações de prevenção para eventuais casos de futuras emergências em saúde.

Atuação das Fundações de apoio na retomada da ciência

Para o Presidente do CONFIES, as fundações de apoio são de extrema importância para estimular a retomada das atividades brasileiras de pesquisa e de inovação. Isso porque, além de captarem recursos públicos e privados para o fomento da ciência nacional, as fundações de apoio têm a expertise de cuidar dos lados operacional e burocrático das investigações científicas, contribuindo para que o Pesquisador possa ter tempo livre para se dedicar à sua importante função de cientista, exclusivamente.

Criadas pela Lei 8.958/94, as fundações de apoio gerenciaram em 2022 uma cifra inédita de cerca de R$ 9 bilhões da atividade de pesquisa conduzida pelas IFES e ICT´s. O valor bateu o recorde de 2021, de cerca de R$ 8 bilhões. O CONFIES reúne hoje 99 fundações distribuídas por mais de 150 universidades públicas e demais instituições científicas e tecnológicas. Atualmente essas fundações auxiliam de forma preponderante no gerenciamento de mais de 20 mil projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação.

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Para o Diretor do CONFIES, Prof Joanis T. Zervoudakis, também Diretor da Fundação UNISELVA, o papel das fundações de apoio é fundamental para estimular o desenvolvimento e o fortalecimento das instituições cientificas e tecnológicas das IFES e ICT´s de todo o País

Prof Joanis T. Zervoudakis na abertura da reunião do FORPLAD

“A colaboração entre as fundações de apoio, as ICTs e as IFES é essencial para impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico, e contribuir para o progresso do país em sua totalidade”. A afirmação é do membro da Diretoria do CONFIES, Prof Joanis Tilemahos Zervoudakis, também Diretor da Fundação UNISELVA, em sua participação na abertura da 2ª reunião ordinária do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração (FORPLAD) das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), realizada na terça-feira, 02 de agosto de 2023, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

O FORPLAD reúne gestores de todo o Brasil e tem como objetivo principal estudar e propor soluções para os problemas relacionados às áreas de planejamento e administração.

Em sua participação, Zervoudakis afirmou que o papel das fundações de apoio é fundamental para estimular o desenvolvimento e o fortalecimento das instituições cientificas e tecnológicas das IFES e ICT´s de todo o País.

Atuação das Fundações de Apoio 

Hoje são 99 fundações vinculadas ao CONFIES que desempenham um papel importante na captação de recursos para essas instituições federais. Em 2022, as fundações de apoio viabilizaram cerca de 27 mil projetos e apoiaram aproximadamente 285 IFES e ICTs, resultando em um repasse de quase 9 bilhões de reais para o ecossistema que envolve a educação pública de qualidade, a ciência, a tecnologia e a inovação, no Brasil.

A Fundação UNISELVA, por exemplo, apoia hoje instituições públicas de ensino superior no Estado do Mato Grosso, por intermédio dos polos da UAB (Universidade Aberta do Brasil) e das instituições apoiadas, UFR, UFMT e IFMT –, auxiliando principalmente o desenvolvimento institucional desses órgãos de ensino, pesquisa extensão e inovação brasileiros.

Ele destacou ainda a importância do Fórum de Pró-Reitores de Planejamento no debate sobre questões relacionadas à gestão e ao planejamento administrativo das Universidades Federais, como um dos mais importantes instrumentos democráticos, dentro das mudanças políticas no sistema educacional vivenciadas nos últimos meses pelo Brasil.

(CONFIES com informações da Fundação Uniselva)

Artigo da Profa. Dra. *Soraya Soubhi Smaili, publicado na sexta-feira, 04 de agosto de 2013, na Folha de São Paulo, sobre a perseguição ao reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, que, preso pela Polícia Federal de forma violenta, se suicidou em 02 de outubro de 2017, no auge das operações Lata Jato. Nascido em 13 de maio de 1957, em Tubarão (SC), Cancellier, como era conhecido, foi jurista, jornalista e professor universitário brasileiro.

*Soraya Smaili é Professora Titular do Departamento de Farmacologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. 

Abaixo, o artigo na íntegra: 

Cancellier, justiça e reparação

Meyrele Nascimento/SoU_Ciência

A busca por justiça e reparação em nome de Luiz Carlos Cancellier e de todos os dirigentes de universidades federais que foram vítimas de perseguição durante os governos Temer e Bolsonaro ganhou ainda mais força com a Carta de reitores e ex-reitores de universidades federais de todo o país enviada recentemente ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reivindicando a devida atenção a um capítulo sombrio da história recente de nosso país, destacando a importância de resgatar a memória de Cancellier e exigindo justiça e reparação.

Desde a ditadura militar a autonomia universitária não tinha sido tão atacada quanto nos últimos anos de ascensão da extrema-direita na política depois do golpe parlamentar, jurídico e midiático contra a presidente Dilma Rousseff. As universidades públicas foram alvos preferenciais no neofascismo brasileiro.

A Carta, enviada também ao Ministro da Justiça Flávio Dino e ao Ministro da Educação Camilo Santana, reforça o compromisso dos pesquisadores e ex-reitores em buscar a justiça e a reparação. A Carta destaca o parecer de julho de 2023 do Tribunal de Contas da União (TCU) que não encontrou irregularidades na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) após uma denúncia obscura em 2017, mandando arquivar o processo. No entanto, as medidas arbitrárias tomadas pela Polícia Federal e pelo judiciário resultaram em perdas irreparáveis, incluindo a morte do reitor, causando indignação e clamor por justiça.

Em março, o Ministro Gilmar Mendes já havia indicado a suspeição da juíza do caso, Janaina Cassol, e observou que, na decisão da magistrada havia “excessos de linguagem” e “afirmações categóricas e imperativas” que concordavam com a tese do Ministério Público, o que caracterizava uma antecipação da sentença. Gilmar apontou que parte significativa da decisão assume de modo categórico a existência da “organização criminosa, de diversas condutas já declaradas ilícitas e a responsabilidade penal de diversos acusados”, o que, para ele, representa uma prévia da condenação. Com isso, ao reitor foi negado “o direito à devida investigação, munida das garantias constitucionais, a partir da presunção de inocência, do devido processo legal e ampla defesa sob mediação de julgador imparcial.”

A juíza do caso é investigada por outras ações envolvendo abuso de poder e reclamações disciplinares. Ela é cria do lava-jatismo e de seu modo de proceder punitivista e persecutório. Uma audácia padeceu de uma irremediável arrogância, um inegável abuso de autoridade, como se o fim justificasse todos os meios, até os mais duvidosos. À guisa de moralizadores da República, seus protagonistas trilharam um percurso marcado por abusos, desconsiderando princípios constitucionais básicos como a presunção de inocência e o devido processo legal. A Lava-Jato, nas palavras de seus idealizadores, seria a luz que conduziria o Brasil à probidade, mas sob esse manto de justiça incorruptível, a operação ocultou inúmeras ilegalidades. Operações midiáticas, vazamentos seletivos, conduções coercitivas desnecessárias e a colaboração promíscua entre juízes e promotores, pintaram um cenário distorcido onde a justiça parecia se confundir com espetáculo. A luta contra a corrupção é necessária, é claro, mas jamais deve servir de álibi para a barbárie jurídica e o atropelo das garantias individuais.

Recém-eleito, Bolsonaro, inspirado no caso da UFSC, anunciou a Lava-Jato da Educação, incluindo a investigação de repasses, subsídios e isenções fiscais que beneficiavam as instituições privadas. Estas logo se mobilizaram e enterraram a iniciativa. Basta lembrar que a irmã de Paulo Guedes era dirigente da Associação Nacional de Universidades Privadas, que representa os interesses de grandes monopólios educacionais. Mas a perseguição seletiva, como na operação original, se dirigiu unicamente aos reitores e gestores das universidades públicas, com ameaças diretas ou veladas, substituição de procuradores, blitz de auditorias, interferência nos processos eleitorais etc. Nesse caso o lava-jatismo esteve combinado com a guerra ideológica contra as universidades públicas, acusadas de todos os despropósitos pelos olavistas e pastores que ocuparam a cadeira do MEC.

O simples “arquivamento do caso” da UFSC pelo TCU não é suficiente. É essencial apurar as causas e responsabilizar os envolvidos, evitando que episódios similares ocorram no futuro. A história de Cancellier deve servir como um alerta para a importância de defender a autonomia e a integridade das universidades e de seus dirigentes e sistemas internos de controle.

Embora a reparação não possa trazer de volta a vida perdida de Luiz Carlos Cancellier, ela pode ser alcançada através da memória e da divulgação das injustiças sofridas por ele e por tantos outros dirigentes universitários. A criação de monumentos e memoriais que apresentem essas histórias ao público é fundamental para garantir que essas tragédias jamais sejam esquecidas.

Reforçamos a necessidade de apuração e responsabilização dos envolvidos em todos os casos de perseguição a reitores e reitoras de instituições federais. A sociedade deve reconhecer o papel vital das universidades durante a pandemia da Covid-19, demonstrando coragem e dedicação ao salvar vidas mesmo diante das adversidades impostas pelo governo Bolsonaro (ver o painel de ações das universidades em defesa da vida produzido pelo SoU_Ciência).

A busca por justiça e reparação é incansável, e o apoio de diversos pesquisadores e ex-reitores ratifica a relevância desse movimento. A memória de Luiz Carlos Cancellier e de todos os que sofreram com a perseguição injusta deve ser eternizada como um lembrete para as gerações futuras, reforçando a importância de defender a democracia, a liberdade e a integridade acadêmica.

Que ações efetivas sejam tomadas pelas autoridades para apurar os fatos e garantir a responsabilização dos responsáveis, trazendo alento às vítimas e suas famílias. Juntos, pesquisadores e ex-reitores, contribuiremos para a construção de um futuro mais justo e respeitoso com a educação e o conhecimento em nosso país. A busca por justiça é uma luta de todos nós, em prol de uma sociedade mais justa e democrática.

O artigo na íntegra está disponível, para assinantes da Folha de S. Paulo, no link em: Cancellier, justiça e reparação

 Assessoria de imprensa/CONFIES

 

Presidente do CONFIES, Antônio Fernando Queiroz, também Professor Titular da UFBA e Diretor da FAPEX, participou da cerimônia de posse dos novos membros do Conselho Consultivo da FINEP, no decorrer da 75ª Reunião Anual da SBPC, em Curitiba

Presidente do CONFIES, Antonio F. Queiroz (esquerda); Diretora do CONFIES, Sandramara M. Chaves (centro); e Presidente da Finep, Celso Pansera (direita) – crédito: Divulgação

A Agência de Inovação e Pesquisa (FINEP), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), empossou segunda-feira, 24 de julho, os novos membros do Conselho Consultivo da instituição para o próximo biênio. Um deles é o Presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES), Antônio Fernando Queiroz, que também é Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Diretor da FAPEX, fundação de apoio credenciada pela UFBA para gerenciar projetos de pesquisa e de extensão dessa mesma Universidade e de outras IFES e ICTs.

Essa a 1ª vez que o CONFIES é indicado para o Conselho Consultivo da FINEP, órgão de assessoramento estratégico do Conselho de Administração da agência de fomento da área da CT&I.

“O Conselho Consultivo da FINEP é um espaço que permitirá um amplo diálogo para discussão de temáticas ligadas ao fomento à pesquisa brasileira como também para refletir sobre assuntos atinentes à legislação das fundações de apoio às atividades de pesquisa”, destacou o Presidente do CONFIES, Fernando Queiroz, que participou da cerimônia de posse dos novos representantes do Conselho Consultivo – realizada no Salão Nobre do Setor de Tecnologia, Campus Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, no decorrer da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Posse dos novos membros do Conselho Consultivo da Finep – crédito: Finep 

Elias Ramos (1º esquerda), Celso Pansera (2º esquerda), Inácio Arruda (2º direita) e Fernando Peregrino (1º esqueda) – crédito: Finep

Para o titular do CONFIES, as fundações de apoio são vitais para o desenvolvimento dos projetos científicos e tecnológicos do País, principalmente os conduzidos pelas universidades públicas, que respondem por cerca de 95% da produção científica nacional. O entendimento, nesse caso, é de que o Conselho Consultivo da FINEP será um ambiente político e democrático para estreitar ainda mais as relações das fundações de apoio com todos os órgãos de fomento do setor. Ou seja, além da FINEP, o BNDES e Embrapa (no financiamento de projetos do setor agrícola); outras instituições também estarão compartilhando esse importante espaço de diálogo e de sugestões estratégicas para o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.

Também acompanhou a cerimônia a Diretora do CONFIES, Sandramara Matias Chaves, que foi indicada como suplente de Fernando Queiroz para o Conselho Consultivo da FINEP. Ela é Diretora Executiva da Fundação de Apoio à Pesquisa (FUNAPE), vinculada a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Ao todo serão 57 novos representantes que comporão o Conselho Consultivo da FINEP, entre titulares e suplentes, de vários setores: academia, indústria, governo, instituições de C,T&I, associações de classe, empresas estatais, fundações, conselhos nacionais de ciência e tecnologia, além de empregados da própria FINEP. O ato de posse dos novos representantes consta da Portaria nº 7.249 de 20/07/2023, assinada pela Ministra Luciana Santos. Conforme os trâmites internos da FINEP, os membros têm mandato de dois anos, admitida a recondução por igual período. Confira a portaria na íntegra no link disponível em: INPDF-Portaria-ConselhoConsultivo-Finep 

Conduzindo a cerimônia, o Presidente da FINEP, Celso Pansera, ex-Ministro da pasta de CT&I, disse que o fato de a posse dos novos membros do Conselho acontecer – em plena Reunião Anual da SBPC – é mais uma confirmação de que “a Ciência voltou”. Isso se somou ao ato simbólico de celebração dos 56 anos da FINEP, que aconteceu logo após a cerimônia de posse dos novos Conselheiros. A expectativa é de realizar duas reuniões do Conselho ainda este ano, a primeira provavelmente em setembro.

Compuseram ainda a mesa da cerimônia de posse, o Chefe de Gabinete da Presidência da FINEP, Fernando Peregrino, também Presidente Honorário do CONFIES; o Diretor de Inovação/FINEP, Elias Ramos de Souza; e o Secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda.

Assessoria de imprensa 
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As entidades da comunidade científica e acadêmica que fazem parte da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento Brasileiro (ICTP.Br) vêm a público manifestar grande preocupação com a possibilidade de mudanças no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), no contexto das negociações de novos acordos políticos.

A Ciência brasileira nos últimos anos sofreu com as consequências nefastas de um governo que,tratandoa área com particular desprezo, buscou desmantelar a estrutura de execução das políticas públicas e seus instrumentos de financiamento. No novo governo, tem sido muito alvissareiro o início da recuperação das estratégias de interesse nacional em que a Ciência, Tecnologia e Inovação são eixos fundamentais. Entretanto, nestes dias, informações veiculadas pela imprensa dão conta de que o MCTI entrou no jogo das negociações da troca de cadeiras e mudanças na Esplanada dos Ministérios.

Reconhecemos os esforços dos atuais responsáveis pela pasta em devolver à Ciência brasileira o protagonismo que ela merece e recuperar sua capacidade de fomento. Por essa e outras razões, entendemos que será um enorme prejuízo ao país e à gestão do novo governo qualquer recuo na administração política da atual gestão do MCTI. As entidades assim defendem que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação seja preservado de qualquer interferência menor, assegurando a continuidade da estratégia do Governo Lula em CT&I

Entidades:

  • Academia Brasileira de Ciências (ABC)
  • Associação Brasileira de Reitores de Universidades Estaduais e Municipais (Abruem)
  • Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
  • Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap)
  • Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies)
  • Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif)
  • Conselho Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti)
  • Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas & Sustentáveis (Ibrachics)
  • Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

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O Presidente do CONFIES, Antônio F. Queiroz, também Diretor da Fundação de Apoio FAPEX e Professor Titular da UFBA, participará da posse, em 24 de julho, que irá ocorrer como um dos eventos da 75ª Reunião Anual da SBCP, em Curitiba

Presidente do CONFIES, AntônioFernando Queiroz/ Crédito: Divulgação

O Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES) é indicado para compor o Conselho Consultivo da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos –, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Trata-se do órgão de assessoramento estratégico do Conselho de Administração da FINEP, do qual o CONFIES fará parte pela 1ª vez. Os membros têm mandato de dois anos, admitida a recondução por igual período, conforme os trâmites internos da FINEP, agência de fomento de ciência, tecnologia e inovação (CT&I).

A cerimônia de posse dos novos membros do Conselho Consultivo da FINEP se realizará em 24 de julho, às 11 horas, no decorrer da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que este ano acontecerá na Universidade Federal do Paraná (UFPR),– de 23 a 29 de julho –, no Salão Nobre do Setor de Tecnologia (Campus Politécnico). Na prática, a posse se constituirá em uma das atividades da programação da Reunião Anual da SBPC, cuja abertura terá a participação da Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Barbosa de Oliveira Santos.

Espaço estratégico 

O Presidente do CONFIES, Antônio Fernando Queiroz, que participará do evento, presencialmente, considera fundamental a indicação do CONFIES para o Conselho Consultivo da FINEP. Ele entende que o órgão é um espaço estratégico que permitirá um amplo diálogo para discussão de temáticas ligadas ao fomento à pesquisa brasileira como também para refletir sobre assuntos atinentes à legislação do setor.

Também Diretor da FAPEX, fundação de apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da qual é também Professor Titular, Fernando Queiroz adianta que o espaço será uma oportunidade para se discutir, por exemplo, a necessidade de modernização da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, conhecida como a Lei das Fundações de Apoio; e também ajustes no Decreto 7.423/2010. Ou seja, essas duas legislações tratam das relações entre as fundações de apoio e as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e de Institutos de Ciências e Tecnologia (ICT´s) e representam importantes ferramentas de viabilização do ecossistema de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, contribuindo, de forma preponderante, para o desenvolvimento do Brasil na atual conjuntura, de retomada de ações voltadas para esse fim.

“O CONFIES se aliará a outras instituições, a exemplo da ANDIFES, da SBPC, da ABC, dentre outras igualmente relevantes, na luta pelo aprimoramento do sistema legislativo que regulamenta a atuação das fundações de apoio, na tentativa de reduzir a burocracia das atividades de pesquisa e trazer mais segurança jurídica para esse setor, essencial para o avanço científico e tecnológico do País”, destaca Fernando Queiroz.

Catalizadoras de recursos para as atividades de pesquisa, as fundações de apoio gerenciam hoje cerca de R$ 9 bilhões desse ambiente científico, conduzido pelas IFES e ICT´s. Hoje o CONFIES reúne 98 afiliadas.

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O CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – é uma associação civil com personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos que agrega e representa centenas de fundações afiliadas em todo o território nacional.

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