“Não restará nada de pesquisa nos setores de energia, óleo e gás quando acabar a pandemia”, alerta o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino

O CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica) vem a público denunciar a ameaça da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, de bloquear R$ 1,2 bilhão ao ano de novos contratos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e eficiência energética, podendo comprometer o futuro do País. “Isso representará o fechamento de centenas de laboratórios de primeira linha e o desemprego de milhares de cientistas do setor”, estima o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, na nota.

Segundo Peregrino, a ANEEL encaminhou na terça-feira (27) um comunicado às 502 empresas do setor, entre elas 54 distribuidoras com as quais as fundações têm acordos com universidades e institutos federais – sobre a decisão de suspender novos contratos, mesmo os planejados, para o período de 2020 a 2025, estimados em R$ 1,2 bilhão ao ano, sob a justificativa de apoiar as distribuidoras de energia no momento de pandemia da COVID-19.

“Não procede a justificativa de que tais recursos iriam para a tarifa social, porque essa área já possui um fundo superior a R$ 20 bilhões”, diz. A decisão da ANEEL se baseia na Medida Provisória nº 950/20.

PETROBRAS

Conforme Peregrino, a decisão da ANEEL, se confirmada, será um desastre similar ao da Petrobras na área de P&D de gás e petróleo, que suspendeu contratos de R$ 400 milhões na área da pesquisa este ano desmontando centenas de equipes de pesquisadores. “Não restará nada de pesquisa nos setores de energia, óleo e gás quando acabar a pandemia”, alerta ele, na nota.

A nota na íntegra está disponível em NOTA OFICIAL – ANEELcortesP&D

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Divulgação

A Petrobras comunicou às fundações de apoio, em 2 de abril, a intenção de suspender contratos de P&D, de R$ 430 milhões, em andamento por centenas de pesquisadores do País

Com o objetivo de evitar a suspensão de contratos de pesquisa e de investimento (P&D) da área de petróleo e gás, acima de R$ 400 milhões, o presidente do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica), Fernando Peregrino encaminhou nesta segunda-feira (20) carta ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e ao diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), José Cesário Cecchi, em que reitera pedido para que as partes estabeleçam “uma mesa de negociação” com urgência.

A Petrobras comunicou, em 2 de abril, às fundações de apoio vinculadas a universidades públicas e institutos federais – que gerenciam contratos firmados entre a petrolífera e a sociedade acadêmica – sobre a intenção de suspender contratos de P&D de R$ 430 milhões.

“Em nome da parceria que tem nossas entidades, ao longo de tantos anos, essa Mesa serviria para que se estabeleça critérios para que as fundações apresentem suas adequações orçamentárias que satisfaçam aos interesses das partes, ao limite da empresa e evitem-se danos irreversíveis às equipes de pesquisadores e as próprias fundações, expostas dessa maneira a graves riscos financeiros”, diz no documento o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino.

IMPACTO

Peregrino analisa o impacto negativo da suspensão dos contratos de P&D acima de R$ 400 milhões. “Esses recursos são suficientes – ainda que em parcelas – para sacrificar o presente e o futuro da empresa, além da economia brasileira, porque desmontará equipes inteiras de pesquisas em mais de 40 centros e universidades”, disse. “As equipes de pesquisa que estão sendo desmontadas não serão refeitas como um serviço qualquer. O mundo está pagando caro pelo desprezo à ciência nos últimos anos”, acrescentou.

Conforme o presidente do CONFIES, serão prejudicadas 25 fundações de apoio responsáveis pela gestão desses recursos. “As fundações não terão mais recursos e demitirão centenas e centenas de pesquisadores do país que ajudaram a tornar o País autossuficiente em petróleo. Será um massacre.”

O CONFIES reúne 96 fundações de apoio vinculadas a mais de 140 instituições de ciência e tecnologia, entre universidades públicas e institutos de pesquisa.

As cartas estão disponíveis PDF em:
1. Presidente da Petrobras: Roberto Castello Branco – PETROBRAS.pdf
2. Diretor da ANP: José Cesário Cecchi – ANP.pdf 

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Montante – adicional aos recursos da ciência nacional – representa praticamente o valor do orçamento do MCTIC disponível em 2019

Mesmo em um ano marcado pela crise na área da ciência, tecnologia e inovação, em 2019 as fundações de apoio de universidades públicas e institutos federais movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em um total de 18 mil projetos de pesquisa, mantendo os patamares dos últimos anos – segundo o levantamento do CONFIES realizado com as instituições afiliadas e divulgado nesta sexta-feira (17/04).

O montante – adicional aos recursos da ciência nacional – representa praticamente o valor do orçamento do MCTIC disponível em 2019 (ao redor de R$ 5 bilhões) para o financiamento de pesquisas, bolsas e outras atividades de fomento à ciência (excluindo salários, reserva de contingência e outras despesas fiscais obrigatórias).

“As fundações de apoio contribuem para alavancar o orçamento da ciência e tecnologia e, assim, para o desenvolvimento do País. As principais fontes dos recursos movimentados pelas fundações são das áreas de petróleo e gás, setores com grande peso econômico”, explica o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, também diretor da Fundação Coppetec, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

EMPREGOS

Catalizadoras de recursos para universidades públicas e institutos federais, as fundações de apoio contam com uma força de trabalho de 56 mil pessoas, a maioria (mais de 40 mil) são bolsistas e estagiários. Outros 15 mil são empregos formais (CLT). O CONFIES reúne 96 fundações que dão apoio a mais de 140 instituições do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação.

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Objetivo do CONFIES é evitar demissões na ciência diante de ameaças de suspensão de contratos da Petrobras e de outras possíveis fontes de financiamento na área da pesquisa científica, em decorrência da pandemia Covid-19

Em tempos de calamidade pública, o CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – recomenda a aprovação da Emenda Aditiva nº 619 apresentada à Medida Provisória (MP) 936/2020, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e dispõe sobre medidas trabalhistas complementares para enfrentamento da paralisação econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

O objetivo do CONFIES é evitar demissões na ciência diante de ameaças de suspensão de contratos da Petrobras e de outras possíveis fontes de financiamento na área da pesquisa científica, em decorrência da pandemia Covid-19.

Considerada uma solução para o problema, a emenda nº 619, apresentada pela deputada Margarida Salomão, diz que “fica autorizada a conversão de contratos empregatícios regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para bolsas de pesquisa enquanto durar o estado de calamidade pública que trata a lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, no âmbito da lei 13.243, de 2016.”

A emenda atende ao pedido do CONFIES. “Nossas fundações foram atingidas por cortes ou suspensão de parcelas da Petrobras que podem implicar em demissões de celetistas dos projetos. Conseguimos construir uma emenda à MP 936 que autoriza a conversão de CLT em bolsa. Isso implica em reduzir 80% os custos de um CLT e, com isso, pode-se viabilizar a manutenção do CLT na equipe, sem problemas de demissão”, explica o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino.

As fundações de apoio de universidades públicas e institutos federais possuem 22 mil empregados CLT e 42 mil bolsistas e gerenciam cerca de 22 mil projetos científicos em todo País, com grande representatividade na área de petróleo.

CARTA

Em outra frente, o CONFIES encaminhou na semana passada (07 de abril) uma carta à Diretoria da ANP (Agência Nacional do Petróleo) em que pede à Agência mediar a situação, dado o poder de destruição de equipes de pesquisa que tem a medida da Petrobras. “Reconhecemos as dificuldades de todos, mas não é justo não se tentar mitigar os danos na pesquisa do País” disse Peregrino.

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O CONFIES recomenda a aprovação da Emenda Aditiva nº 619, apresentada pela deputada Margarida Salomão, em que prevê converter contratos empregatícios (CLT) para bolsas de pesquisa enquanto durar o estado de calamidade pública, em decorrência do novo coronavírus

No momento de calamidade pública em decorrência do novo coronavírus, o CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica) quer evitar demissões de equipes de pesquisa na área de petróleo, diante de ameaças de suspensão de contratos pela Petrobras.

As fundações apoiam cerca de 140 instituições de ciência e tecnologia, respondem por 22 mil empregados CLT e 42 mil bolsistas; e gerenciam aproximadamente 22 mil projetos científicos em todo País, com grande representatividade na área de petróleo.

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino encaminhou nesta segunda-feira, 06, uma carta à diretoria da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para que a instituição seja mediadora dessa questão, dado o poder de destruição de equipes de pesquisa que impõe a medida da Petrobras.

“Reconhecemos as dificuldades de todos, mas é injusto não tentar mitigar os danos na pesquisa do País”, alerta Peregrino.

APOIO À EMENDA PARLAMENTAR

Com o intuito de reverter as demissões pela Petrobras e por outras possíveis fontes de financiamento na área da pesquisa científica, o CONFIES recomenda a aprovação da Emenda Aditiva nº 619 apresentada à Medida Provisória nº 936/ 2020 – que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e dispõe sobre medidas trabalhistas complementares para enfrentamento do estado de calamidade pública.

A emenda nº 619, que seria uma solução, foi apresentada pela deputada Margarida Salomão. Conforme o teor da emenda, “fica autorizada a conversão de contratos empregatícios regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para bolsas de pesquisa enquanto durar o estado de calamidade pública que trata a lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, no âmbito da lei 13.243, de 2016.”

A emenda atende o pedido do CONFIES. “Nossas fundações foram atingidas por cortes ou suspensão de parcelas da Petrobras que podem implicar em demissões de celetistas dos projetos. Conseguimos construir uma emenda à MP 936 que autoriza a conversão de CLT em bolsa. Isso implica em reduzir 80% os custos de um CLT e, com isso, pode-se viabilizar a manutenção do CLT na equipe, sem problemas de demissão”, explica.

A carta do CONFIES encaminhada à ANP está disponível em PDF:C_Direx_CONFIES_188_2020 – CARTA CONFIES ANP – calamidade

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A gestão financeira e a prestação de contas sobre os gastos dos fundos ficarão a cargo da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), fundação de apoio da Fiocruz 

Potencializar as ações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) frente à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) por meio da união de esforços dos setores público e privado. Esse é o objetivo do programa Unidos Contra a Covid-19, que a Fiocruz lançou na quinta-feira (2 de abril), abrindo um canal a empresas, organizações e indivíduos interessados em fazer parte da rede de apoiadores das iniciativas desenvolvidas pela instituição para o enfrentamento da emergência sanitária.

As doações obtidas darão sustentação a projetos e ações que incluem a construção do Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia, que atenderá pacientes com quadros graves da doença; a produção de testes moleculares e rápidos; a ampliação da capacidade de testagem de amostras; e a realização de pesquisas relacionadas ao tratamento da enfermidade. A instituição coordena ainda iniciativas de apoio humanitário ao conjunto de favelas de Manguinhos, no Rio de Janeiro, região onde está localizada a sua sede.

“Diante dos desafios que a emergência sanitária do novo coronavírus representa ao país, a Fiocruz tem sido procurada por potenciais doadores interessados em apoiar – com recursos financeiros, materiais e logísticos – as ações anunciadas pela instituição para o enfrentamento da pandemia. Decidimos então criar um site que pudesse informar sobre a captação desses recursos da forma mais simples e transparente possível”, afirma o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, Mario Moreira, que coordena a iniciativa Unidos Contra a Covid-19.

A destinação dos recursos será coordenada pela vice-presidência de Gestão, com apoio do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz. A gestão financeira e a prestação de contas sobre os gastos dos fundos ficarão a cargo da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), fundação de apoio da instituição de pesquisa. Os apoiadores e a sociedade poderão acompanhar a prestação de contas detalhada da aplicação dos recursos doados no site Unidos Contra a Covid-19. A página também informa os critérios para doação, além de detalhes sobre as iniciativas para as quais os recursos serão destinados.

Centro Hospitalar para Covid-19 abrigará ensaio clínico da OMS

Uma das ações já em andamento é a construção, pela Fiocruz, do Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia, no campus de Manguinhos, no Rio, que teve início na semana passada. Coordenada pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Focruz), a unidade hospitalar de montagem rápida terá 200 leitos exclusivos de tratamento intensivo e semi-intensivo de pacientes graves infectados pelo novo coronavírus, reforçando a capacidade de resposta dos governos estadual e municipal à doença.

Em paralelo, a Fiocruz está se preparando para apoiar as populações dos territórios em que está inserida no período de crise sanitária. Em uma conjunção de esforços com organizações da Maré e de Manguinhos, a instituição desenvolve uma campanha de comunicação em saúde voltada a moradores de favelas e periferias. O objetivo da iniciativa é levar informações confiáveis a esse segmento da população, considerando as particularidades dos territórios em que residem e as dificuldades que os mesmos enfrentam na aplicação das recomendações mais gerais divulgadas por órgãos oficiais.

Reforço da capacidade de diagnóstico e busca por medicamentos

Em outra frente, a Fiocruz coordenará no Brasil o ensaio clínico Solidarity (Solidariedade), lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa tem como objetivo investigar a eficácia de quatro tratamentos para o novo coronavírus e será implementada em 18 hospitais de 12 estados, com o apoio do Ministério da Saúde. O estudo Solidarity é resultado de uma conjunção de esforços em todo o mundo para dar uma resposta rápida sobre que medicamentos são eficazes no tratamento da doença e quais são ineficazes e, portanto, não devem ser utilizados.

capacitação dos laboratórios públicos e outros ICTs para ampliação da capacidade de realização do diagnóstico do novo coronavírus é outra das contribuições da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia. Desde o início do ano, a instituição realiza treinamentos de profissionais dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) do país. Assim, a Fiocruz contribui para a descentralização do diagnóstico em todo país e para a ampliação da capacidade de processamento de amostras na rede pública.

Para mais informações sobre as iniciativas em curso, visite o site.

As doações podem ser feitas na plataforma: https://unidos.fiocruz.br/#quero-apoiar

(Fiotec)

 

Até manhã desta sexta-feira (03 de abril) as doações ao Fundo da Coppetec, criado para apoiar os hospitais da UFRJ, somavam R$ 665,6 mil e um total de 699 doadores, entre pessoas físicas e jurídicas

A Burger King Brasil doou R$ 200 mil para compra de 6.900 aventais para isolamento de contato de equipes médicas e de outros profissionais do complexo hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que somam nove  hospitais universitários dando assistência a pacientes com coronavírus, no Rio de Janeiro.

O termo de doação foi assinado, nesta quinta-feira (02 de abril), pelo professor Marcos Freire, diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) da UFRJ, e pelo diretor executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, gestor do fundo Coppetec de apoio aos hospitais da UFRJ.

“A campanha de doações agradece ao importante apoio da Burger King Brasil que, juntos com outros doadores, elevam a mais de R$ 600 mil as contribuições ao fundo para o combate ao covid-19”, diz Peregrino, também presidente do CONFIES.

Até a manhã desta sexta-feira (03 de abril), as doações ao Fundo da Coppetec para apoiar os hospitais da UFRJ somavam R$ 665.655,69  concedidos por 699 doadores, entre pessoas físicas e jurídicas.

Todas as informações e notas das compras realizadas são colocadas no Portal da transparência da Fundação (www.coppetec.coppe.ufrj.br). O tempo de duração da campanha vai depender das necessidades do complexo hospitalar da UFRJ no enfrentamento da pandemia covid-19.

Mais informações e doações:

Banco do Brasil
Agencia: 2234-9
CC: 55.620-3
CNPJ: 72.060.999/001-75
Fone: 21 99804 2678

Assessoria de comunicação social
comunicacao@confies.org.br
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Equipamentos serão doados ao Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que fará a distribuição conforme a necessidade da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT)

A Fundação Uniselva, que apoia a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), forneceu materiais que ajudarão laboratórios da Universidade a manter a produção de máscaras protetoras faciais (do tipo face shield) para profissionais da saúde que atuam em meio à pandemia da doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus Sars-Cov-2.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) vêm sendo confeccionados por professores e estudantes voluntários de diferentes áreas nos laboratórios de Arquitetura e Urbanismo (Lab.AU/Fab Lab), da Faculdade de Arquitetura Engenharia e Tecnologia (Faet), e de Instrumentação Micrometeorológica e Sensoriamento Remoto (LIMSer), do Instituto de Física (IF), ambos do câmpus Cuiabá.

A equipe utiliza impressoras 3D, máquina de corte a laser, fresadora e ferramentas manuais. A expectativa é que sejam produzidas 2 mil máscaras protetoras.

Os equipamentos serão doados ao Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que fará a distribuição conforme a necessidade da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT).

“O nosso objetivo é contribuir no enfrentamento da pandemia da Covid-19 com a confecção desses protetores faciais para serem utilizados pelas equipes de saúde que trabalham em contato direto com pacientes contaminados em Mato Grosso”, diz o professor Marcelo Biudes, responsável pelo LIMSer.

“Montamos uma rede com 16 colaboradores para fazer o máximo possível. Também estamos desenvolvendo ventiladores mecânicos em parceria com o Departamento de Engenharia Elétrica da UFMT”, acrescenta  o professor Maurício Oliveira, responsável pelo Lab.AU/Fab Lab.

Além dos laboratórios da UFMT, a iniciativa também conta com o apoio dos professores Armando da Silva Filho e Nadja Gomes Machado, respectivamente, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT); ainda do doutorando do Programa de Pós-graduação em Física Ambiental (PPGFA-UFMT), Elio Santos Almeida Júnior. Eles são membros do Grupo de Pesquisa em Interação Biosfera-Atmosfera (GPIBA) da UFMT.

O texto está disponível em: CORONAVÍRUS: LABORATÓRIOS PRODUZEM EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PARA EQUIPES DE SAÚDE COM APOIO DA UNISELVA

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A campanha emergencial foi criada em 21 de março para apoiar e ampliar o complexo hospitalar da Universidade no atendimento de pacientes com coronavírus e doenças correlatas

Crédito: Visualhunt

A Fundação Coppetec, que apoia a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já arrecadou R$ 317.255,25 de quase 443 doadores, entre pessoas físicas e jurídicas, até a manhã desta terça-feira (31) –,segundo dados do site da fundação (http://www.coppetec.coppe.ufrj.br).

A campanha emergencial foi criada em 21 de março para apoiar e ampliar o complexo hospitalar da Universidade no atendimento de pacientes com coronavírus e doenças correlatas. Os recursos são utilizados principalmente para compra de medicamentos, insumos, equipamentos utilizados pelos médicos e profissionais de saúde, como máscaras, aventais, luvas, óculos e termômetros.

COMO DOAR

As doações, de qualquer valor, podem ser depositadas no Fundo de Apoio aos nove hospitais UFRJ, no Banco do Brasil. Os dados da conta são: agência: 2234-9; conta:55.620-3; CNPJ: 72.060.999/0001-75.

CONFIES

Essa é uma das mobilizações das fundações de apoio de universidades públicas e institutos federais para o combate à pandemia. A meta do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica) é de que sejam criados este ano, pelo menos, 20 fundos emergenciais pelas fundações, a fim de arrecadar recursos para os hospitais universitários combaterem o coronavírus.

PIAUÍ
Outro fundo  criado é o da Fundação Fadex, que apoia a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI), a fim de conter os avanços do coronavírus no Estado. As doações, segundo os organizadores, são feitas também no Banco do Brasil. Agência 3791-5; conta corrente 10250-4; CNPJ 07.501.328/0001-30

MINAS

✅ Outra iniciativa é a da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Instituto dos Advogados de Minas Gerais (IAMG) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), criada para apoiar os hospitais de Clínicas da UFMG, Risoleta Tolentino Neves e UPA Centro-Sul, gerenciados pela Universidade e pela Fundep.

Segundo a organização, os interessados em contribuir podem transferir qualquer valor para o Banco do Brasil (001), agência 1615-2, conta corrente 960.419-7 (CNPJ da Fundep: 18.720.938/0001-41). Quem desejar doar bens ou equipamentos poderá entrar em contato com a Diretoria de Relações Institucionais da UFMG por meio do telefone (31) 3409-4555 e do celular (31) 99306-0348 ou do e-mail gab@copi.ufmg.br.

Assessoria de Comunicação Social 
Viviane Monteiro
E-mail: comunicacao@confies.org.br
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O CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – divulgou na noite desta quarta-feira, 25, nota em que analisa a situação da pandemia COVID-19 no Brasil e a mobilização das fundações que apoiam as universidades públicas e institutos federais.

✅ Abaixo, a nota na íntegra.

 

NOTA DO CONFIES SOBRE O CORONAVÍRUS

O CONFIES não poderia omitir-se nesse momento crucial pelo qual passa a Nação.

Por isso, vem a público manifestar profunda preocupação com o desalinhamento da posição do Presidente da República com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e com líderes mundiais sobre as medidas de contenção do coronavírus, inclusive em relação à posição do Ministério da Saúde.

Vê-se que a posição do Presidente de ser contra o confinamento da população, também é contrária à dos melhores especialistas e instituições científicas que apoiamos como fundações gestoras de suas pesquisas.

Isso nos coloca na obrigação de analisar criticamente o pronunciamento na noite de terça-feira. 24.

As diferenças entre os níveis e instâncias de governo também  podem levar ao agravamento da situação e pôr a nação em uma situação dramática, em razão da pandemia!

Nossas fundações estão mobilizadas para apoiar nossos hospitais universitários e projetos de pesquisas que ajudem nosso País. Não descuidamos também da profunda crise econômica e social que virá, afinal somos responsáveis por 60 mil empregos CLTs e bolsistas, mais de 20 mil projetos de pesquisa por ano e pelo apoio a centenas de laboratórios de 140 instituições cientificas.

Para nós, apenas a cooperação e a solidariedade, apoiadas nos avanços da ciência e dos heroicos esforços dos profissionais de saúde, podem salvar nossa população do sofrimento e das ameaças dessa pandemia.

Pela paz e a união em defesa da saúde e da vida!

A nota está disponível no PDF: Nota do CONFIES 2020

 

Sobre o Confies

O CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – é uma associação civil com personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos que agrega e representa centenas de fundações afiliadas em todo o território nacional.

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